sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A vingança

Chegando em casa, Aninha notou que a porta de sua casa estava entreaberta. Ela nunca deixou de verificar as portas e janelas quando saía. Então entrou bem devagar olhando tudo a sua volta. Na sala e na copa parecia tudo normal, continuou andando e olhado tudo a sua volta. Quando chegou na cozinha havia uma possa de sangue no chão, ela ficou desesperada com aquela cena. Correu logo para o telefone tentado falar com Luiz, seu namorado, mas o telefone estava cortando. Então ela correu para o banheiro com muito medo com o que estava acontecendo ali em sua casa. Quando ela olhou para o espelho estava escrito a seguinte frase: “Eu ainda vou te pegar”.
Quando ela leu aquela frase no espelho, ela começou a chorar e foi correndo para seu quanto e trancou a porta, escondendo-se debaixo de sua cama. De repente, ela ouviu pegadas no chão na direção de seu quarto e a tranca se mexeu. Depois Aninha percebeu que não tinha mais nenhum movimento ali e pegou no sono debaixo da cama.
Amanheceu e Aninha estava dormindo ainda. De repente, ela acordou e saiu debaixo daquela cama. Olhou tudo a sua volta para ver se estava tudo em ordem. Ela saiu do quanto e desceu a escada, olhando tudo em sua volta. Ela olhou a sala e o quarto: estava tudo normal. Mas o problema estava na cozinha e Aninha foi até lá ver se estava em ordem. Ela ficou preocupada porque não tinha mais nada ali. Ela foi também ao banheiro para ver se tinha algo lá, mas não tinha nada mais. Ela ficou pensando se era coisa de sua mente ou se ela estava sonhando. Então, ela foi tomar um banho frio para esfriar a cabeça. Quando ela entrou para debaixo do chuveiro, teve a impressão de ter visto um homem. Logo depois abriu o box e não viu mais ninguém e pensou que era coisa de sua mente.
Depois de tomar banho, foi arrumar para ir trabalhar. Quando ela terminou de arrumar, verificou se as portas e janelas estavam fechadas: estava tudo em ordem. Aninha passou a tarde toda trabalhando. Por volta da 8 horas da noite, Aninha chegou em casa e a porta estava aberta. Ela pensou que era Luiz, seu namorado. Correu para ver se era ele e, quando chegou na sala, a TV estava ligada. Como não tinha ninguém na sala, Aninha chamou:
- Luiz, Luiz! É você que esta aí?
Ela foi até a cozinha e não viu ninguém lá, mas a geladeira estava aberta e o fogão ligado. Aninha ficou desesperada e foi correndo para seu quarto. Chegado lá, as suas coisas estavam reviradas. Ela correu lá para baixo para sair da casa. Quando pôs o pé na sala, o som ligou e ela correu na direção da porta para sair, mas a porta se fechou e ela ficou sem saída. Então ela correu para a parte de baixo de sua casa. Chegando lá, ela foi logo procurando um jeito de fugir dali, mas de repente Aninha ouviu pegadas indo na sua direção.
Ela se escondeu olhando para ver se reconhecia a pessoa e percebeu que aquele rosto era familiar. Então ela se lembrou que parecia seu ex-marido. Aninha ficou apavorada, pois seu ex-marido estava morto.
Ela queria sair dali de qualquer forma, pois seu ex-marido era muito violento. Quando ele virou em sua direção, ela abaixou a cabeça, mas não adiantou. Marcos a pegou pelo cabelo e a arrastou até a sala de estar. Amarrada, sem falar nada na cadeira, Aninha gritou por socorro. Então ele falou:
- Não adianta você gritar, ninguém vai te ouvir.
Apavorada e com muito medo, Aninha foi gritando, gritando. Marcos colocou uma faixa na sua boca e Aninha se acalmou. Ele tirou a faixa de sua boca e deu um beijo nela. Com muita raiva, Aninha cuspiu em seu rosto e Marcos deu um tapa na cara dela, e falou assim:
- É para você aprender.
Aninha virou para ele e perguntou:
- O que você quer de mim?
Ele respondeu:
- Eu quero você de volta.
Ela falou:
- Isso nunca.
- Então você não vai ser de ninguém.
Ele a desamarrou e a levou para a parte de baixo da casa e a trancou lá. Com muito medo, ela foi se deitar em um colchão que tinha lá em debaixo da escada. Marcos falou assim:
- Fica aí para você pensar um pouquinho. Amanhã eu volto, boa noite princesa.
Com muito medo, Aninha pegou no sono de manhã. Ela não parava de pensa em Luiz. Então ela se lembrou de seu celular, que estava dentro de seu bolso. Foi logo pegando o celular para ligar para o Luiz.
- Luiz, meu amor, onde você está?
- Em minha casa.
- Me ajuda. Estou com muito medo.
- Calma, amor, fala devagar que eu não estou entendendo nada.
- É porque meu ex-marido voltou para me pegar.
- Mas seu ex-marido estava morto.
- Eu sei, mas agora ele está aqui em casa.
- Fique tranquila. Eu já vou até aí.
- Tome cuidado, ele é muito perigoso.
- Tá, beijo.
- Beijo .
Aninha ficou mais tranquila e de repente a porta se abriu. Marcos perguntou a Aninha:
- Você pensou, minha princesa?
Aninha lembrou o que juiz tinha falando: que era para ela fazer tudo o que ele queria.
- Pensei, estou disposta a voltar com você.
Ela estava tentando ganhar tempo para Luiz chegar.
- Você pensou e vai me dar outra chance?
- Vou sim.
Aninha deu um beijo em Marcos.
Ele a chamou para subir para tomar café da manhã com ele. Logo, ela subiu depressa.
Quando ele subiu, Luiz já estava dentro da casa escondido para salvar sua amada. Aninha já tinha visto Luiz, então falou para marcos ir tomar um banho, que ela ia fazer um almoço para os dois.
Como Marcos não era bobo, ele trancou tudo e levou as chaves.
Ele deu um beijo em Aninha e subiu para tomar banho.
- Já volto, minha princesa.
- Vou estar te esperado.
Mas como Marcos era esperto, ficou da escada olhando.
Aninha foi até onde Luiz estava escondido.
- Luiz, meu amor, poder sair daí.
Luiz saiu e deu um beijo em Aninha e Marcos vendo tudo aquilo.
- Luiz, temos que sair dessa casa agora.
- Mas não tem jeito, ele trancou tudo. Está tudo fechado.
Aninha estava abraçada com Luiz quando Marcos apareceu na sala.
- É assim que você me ama? Me traindo com outro? Eu já falei que se for para você não ficar comigo, não vai ficar com ninguém.
Aninha, sem saída, correu até a cozinha e pegou uma faca. Marcos ficou olhando para o Luiz.
Luiz, sem jeito, abaixou a cabeça. Aninha voltou para sala escondendo a faca. Marcos perguntou para Aninha o que Luiz tinha que ele não tinha.
Aninha respondeu:
- Ele é muito carinhoso comigo: me ouve, me ajuda na hora que preciso e me dá muito amor.
- Mas eu te amo muito.
Aninha respondeu:
- Mas só amor não basta. Eu quero um companheiro bom, que fica sempre do meu lado, como Luiz fez desde que eu o conheci.
Marcos deu uma risadinha e falou:
- Que pena que você não vai ficar com ele, porque eu vou matar ele por ter tirado você de mim.
- Mas ele não tirou. Você estava morto quando eu o conheci.
- Mas eu não estou. Estou “vivinho da silva”.
- Como você morreu naquela noite. Só eu tinha sobrevivido. Foi o que os políciais tinham falado para mim.
- Mas como você está vendo foi um erro deles. Agora você está me vendo.
- Isso não importa agora para nós. O que você vai fazer comigo?
- Eu não sei ainda, mas não se preocupe: vou pensar rapidinho. Mas me fala: vocês querem morrer como? Já sei: vou colocar fogo na casa com os dois pombinhos dentro. É um belo final feliz, não é Aninha.
Aninha, sem reação, não sabia o que falar.
Então Marcos prendeu os dois na sala e começou a jogar gasolina pela casa. E Aninha, desesperada, pedindo para ele não fazer isso. Marcos não ligou para o que Aninha pedia. Ele era frio e calculista, não ligou para nada naquele momento.
Ele mandou um beijo para Aninha e jogou um palito de fósforo no chão da sala. Em menos de um minuto, a sala estava pegando fogo.
Marcos saiu correndo da casa sem olhar para trás.
Aninha e Luiz estavam lutando para sobreviver. Aninha se lembrou da faca que tinha escondido. Ela a pegou e cortou a corda. Os dois correram para a saída, mas não tinha jeito de sair pela porta da frente. Eles correram para a cozinha para sair pela porta de trás. Chegando lá, não tinha como passarem, eles estavam sem saída. Aninha estava ficando desesperada quando se lembrou da janela da parte de baixo da casa. Foram correndo para baixo para se salvarem. Aninha estava tentando abrir a janela e não estava conseguindo, porque a janela estava emperrada. Luiz pegou uma barra de ferro e bateu contra a janela até quebrá-la. Os dois saíram da casa correndo, pois estava quase explodindo. Eles ligaram para a polícia para pegarem Marcos, e para os bombeiros para apagarem as chamas. A polícia e os bombeiros chegaram ao local e controlaram tudo.
Aninha não estava preocupada com sua casa, mas sim com seu ex-marido, que estava à solta. Mas a polícia garantiu que ele ia ser preso a qualquer minuto.
Aninha e Luiz foram embora porque não tinham mais nada para fazer ali. Foram para a casa de Luiz. Aninha foi dormir lá para sua segurança.
Chegando lá, Aninha foi logo para o banheiro tomar um banho. Depois os dois jantaram e foram para a sala assistir um filme, mas pegaram no sono. Amanheceu e os dois dormiram no sofá da sala.
De repente, o telefone tocou. Era da delegacia avisando que eles tinham pegado Marcos e que ele estava preso. Aninha não sabia como comemorar. Ela ficou tão feliz por terem pegado Marcos.
Agora Aninha estava salva. Luiz pediu a mão de Aninha em casamento. Passaram-se dois meses e eles se casaram.
Os dois, hoje, vivem felizes em uma cidadezinha com dois filhos maravilhosos.
E Marcos vendo o sol nascer quadrado.

Daniele Aline - 202

Um comentário:

  1. Muito bacana a história, pderia até dar um filme de suspense muito legal, e sem contar que ficou bem detalhado, as falas do Marcos, Luiz e da Aninha, eu gostei bastante!

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