segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sem título...

Samanta havia arrumado um novo emprego. Feliz da vida, ela chegou meia hora mais cedo ao novo emprego e começou a arrumar os papéis. Faltando 15 minutos para os outros funcionários chegarem, ela ouviu um barulho estranho no cômodo de arquivo. Com bastante medo, ela se encaminhou para lá, e de repente se deparou com um rapaz que carregava vários papeis na mão, que derrubou tudo. Samanta, como estava assustada, disse para ele:
- Ouvi um barulho estranho. Você não ouviu?
O rapaz respondeu:
- Não ouvi nada, estava ocupado demais organizando esses papéis.
Ela então ficou encafifada com aquele barulho, mas deixou para lá. De repente, ela percebeu que nem perguntou o nome do rapaz e voltou a fazer o seu serviço com a esperança de reencontrá-lo.
Então se passaram meses e Samantha foi se aproximando mais e mais, e quando viu estava apaixonada sem saber, mas não esquecia o barulho que ouviu e o que o belo rapaz lhe disse. E o seu amor crescia mais e mais. Finalmente, Samantha tomou coragem e perguntou o nome dele:
- Como você se chama?
Ele abriu um sorriso e disse:
- Pensei que nunca perguntaria meu nome, me chamo Caio.
Ela sorriu e disse:
- Me desculpa. É que fiquei meio sem jeito de perguntar.
Ele disse:
- Não tem problema, você já está no seu horário de almoço?
Ela disse:
- Sim, mas... aqui... queria te perguntar uma coisa, será que posso?
Ele disse:
- Claro, pode falar.
Ela disse:
- Até hoje estou pensando naquele barulho que ouvi no meu primeiro dia de trabalho aqui.
Ele abaixou a cabeça e deu um sorriso e disse:
- Eu é quem fiz aquele barulho. Vi você chegando e me encantei. Então para chamar sua atenção fiz um barulho e trombei em você de propósito.
Ela então caiu na risada e disse:
- Mas você não precisava fazer isso pra chamar minha atenção. Estou há 2 meses aqui encafifada com aquele barulho.
Ele então a convidou para ir almoçar com ele e ela aceitou. Foram em um restaurante bem pertinho de onde trabalhavam. Estavam felizes até que aconteceu um beijo. Aquele beijo mudou tudo. Quando estavam indo embora, um assalto acontece e a polícia começa a trocar tiros com os bandidos. É aí que Caio pensa em proteger Samanta. Mas, de repente, caio leva uma bala perdida na cabeça e a correria começa para chamar ambulância. Samanta se desespera, a ambulância chega e Samanta vai com Caio para o hospital. Se passaram horas e Samanta continuou esperando notícia de seu amado. Então o médico aparece e diz:
- Algum parente do paciente Caio Ferreira Santos?
Samanta então se levantou desesperada e disse:
- Eu sou amiga dele. O que aconteceu?
O médico então abaixa a cabeça e fala:
- Você terá que ser forte. A bala que atingiu Caio acertou suas córneas e ele perdeu a visão.
Samanta então entra em uma crise de choro e diz querer vê-lo. O médico a libera, então ela entra e se derrama em choro. Caio estava em coma, mas escuta tudo o que ela diz: ela se declara e diz que não vai abandoná-lo. Ele abre o olho e diz que a ama, e pede ela em casamento. Ela sorri e aceita.
Samanta ia todos os dias visitá-lo no hospital e preparava o casamento. Se casariam assim que ele saísse. Então chegou o dia de Caio sair do hospital e Samanta não vai buscá-lo. Ele fica triste e sai do hospital, quando um rapaz em um táxi pergunta se ele é Caio Ferreira Santos. Ele balança a cabeça e o motorista o ajuda entrar no carro. Caio chega em casa e precisa da ajuda do motorista para entrar. De repente, quando entra, está Samanta e seus amigos do trabalho fazendo uma surpresa com arranjos e balões. Mas Caio se entristece por não poder ver e é consolado por sua amada, que lhe dá um beijo apaixonado. E todos comemoram sua volta, e também seu casamento que seria no outro dia.
O dia do casamento chega e Samanta não consegue conter suas lágrimas de felicidade. Quando ela viu Caio a esperando no altar, ela encheu o peito de esperança e o casamento foi maravilhoso. E todos ficaram felizes com a felicidade dos dois, pois eles mereciam. Então Samanta e Caio entraram no carro e foram para a sua tão desejada lua de mel. E foram felizes, não para sempre, mas o tempo necessário para ser inesquecível.
Moral da história: Não precisa ter anos de convivência para se apaixonar loucamente, e nenhuma deficiência põe barreiras no amor verdadeiro...

Rafaela - 202

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