terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meia noite assombrada por fantasmas

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto... Antes de entrarem na casa, pegaram galhos resistentes que encontraram pelo chão do lote...
Aparentemente, era só uma casa abandonada, mas quando eles entraram, não parecia bem assim. A casa era linda por dentro, tudo parecia limpo e organizado por dentro, tudo em perfeita ordem. Eles se olharam e decidiram sair, mas parecia tarde. A porta que estava atrás deles quando entraram, simplesmente sumiu, e pelas janelas, os dois garotos só viam o escuro.
- Muito estranho - disse Sérgio. Mas quando ele olhou para o lado, seu amigo já não estava mais lá. Ele olhou para as mãos, mas o galho havia sumido. Ele estava sozinho e se sentia sem proteção.
Ele então resolveu procurar seu amigo. Depois de algumas horas, ele percebeu que estava andando em círculos. Não achava a saída nem seu amigo. Então resolveu refletir sobre o que fazer. Mas ele perdeu a concentração com um vulto que passou por uma porta... Ele jurava ter visto uma sombra tão densa que ele jurava que tinha um corpo... E vários outros vultos começaram a passar por ele. A sala ficou fria, as luzes começaram a piscar e coisas começaram a ser atiradas contra ele. Mas não havia ninguém além dele no lugar. Ele tentava saber o que estava acontecendo, mas não conseguia pensar com tudo aquilo acontecendo...
Tudo parou de se mover, as luzes se acenderam e o ambiente ficou calmo. A sala não estava mais fria. Foi então que ele lembrou das antigas histórias que sua avó lhe contava, sobre vários assuntos. Uma delas tratava de casas mal assombradas. Ela dizia que o modo de acabar com a maldição da casa era libertando o espírito. Consistia em levar o objeto que prendia o espírito na casa até o espírito. Parecia meio confuso, mas ao mesmo tempo parecia a única solução.
Mas Sérgio tinha um problema: ele não conhecia a casa, não conhecia o espírito, não sabia qual o objeto. Por onde iria começar? Depois de refletir muito, decidiu ir ao sótão, procurar por documentos ou registros da casa e de seus moradores. O caminho não teve nada de assustador, e chegando ao sótão ele encontrou um grande baú... Ele achou que estaria salvo, mas quando abriu o baú, ele estava vazio... Ele se sentiu desesperado com isso.. E quando ele olhou para trás para sair de lá, não estava mais no sótão.
Ele continuou sua busca, confuso com aquilo tudo, e então encontrou seu amigo. Apesar de Marlon ter sumido, ele voltara sem um arranhão sequer, e voltou com os registros da casa. Por sorte, eles conheciam o antigo dono da casa, e ele estava morto, enterrado em um cemitério não muito longe dali.
O antigo dono da casa era um empresário, que foi condenado sem provas alguma pela morte de sua mulher. Ele morreu sozinho, sem ao menos ver seu filho uma última vez, sem ao menos ter uma último desejo, sem poder falar que era inocente... Não apenas seu corpo foi condenado à cadeira elétrica. Seu espírito foi condenado também...
Os garotos foram atrás da tal carta. Procuraram por toda a casa e não acharam nada. Então resolveram ir ao sótão de novo, para reabrir aquele estranho baú. Quando chegaram lá, o baú estava aberto, e cheio de fotos do casal com seu filho... Eles reviraram o baú, e acharam a carta, e então desceram a escada. Quando chegaram ao chão, perceberam que estavam do lado de fora da casa. Eles foram até o cemitério, e acharam o túmulo do empresário. Marlon colocou a carta no chão, e então, eles foram surpreendidos por uma forte luz que saía da terra. Quando abriram os olhos, estavam na porta de suas casas, e então prometeram nunca mais entrarem em casas abandonadas.

Gabriel Ávila - 203

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