sábado, 31 de julho de 2010

Uma Viagem ao passado

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão.
Foram descendo as escadas, devagar, sem fazer barulho para que ninguém os pudesse ouvir. O medo começou a invadir a sua mente, afinal de contas, aquele era um local totalmente novo e desconhecido para eles. Mas a curiosidade de desvendar o mistério que havia atrás daquela porta fez com que o medo rapidamente passasse e desse lugar a uma enorme adrenalina.
Assim que abriram a porta, começaram a tossir um pouco com a poeira que saiu dali. Damião foi o mais corajoso e entrou primeiro. Como estava escuro, usou o tato para ver se descobria alguma coisa e descobriu um apagador. Ligou-o e Catarina mais calma se juntou a Damião. O quarto não tinha absolutamente nada, apenas um livro no centro, iluminado e nele estava escrito: Me leia!
Catarina abriu o livro e começou a ler em voz alta:
- Em lugar remoto na terra, onde existiam princesas, dragões e muita maldade, viveu Valentina Blanc, uma jovem de bom coração que vivia no reino de Allegra, e era muito bonita.
Assim que terminou de ler essas palavras, a porta se fechou rapidamente, a luz se apagou e as crianças ficaram por alguns minutos gritando sem parar. O quarto tremia e parecia girar, até que tudo sossegou.
- O que está acontecendo aqui? - disse Catarina assustada.
- Precisamos sair e descobrir. - respondeu Damião.
As crianças abriram a porta e saíram, olharam para si mesmas e perceberam que usavam roupas medievais. Andaram um pouco e viram que estavam em um lugar desconhecido, um lugar antigo e que provavelmente não estava nos mapas. Não existia carro ali e nem motos, somente cavalos e pessoas que andavam rapidamente. Uma música vindo de uma flauta animava aquele ambiente. Os irmãos não acreditaram quando perceberam que voltaram no tempo.
Eles continuaram aproveitando cada pedaço daquele lugar desconhecido, descobrindo as coisas novas e vendo pessoas que pra eles eram estranhas, até que passaram em frente ao castelo, desses de filme, e começaram a ouvir gritos. Era de uma menina. Os gritos desesperados apavoraram as crianças, que sentiram uma enorme vontade de ajudar a moça.
Esperaram um pouco até verem um criador, saindo por uma porta nos fundos. Usaram a mesma porta para entrar e, como se fossem o vento, andaram pelo castelo, sem fazer barulho, até que encontraram o quarto da moça e entraram. Viram a cena de uma linda jovem, debruçada na janela e chorando.
Catarina se aproximou e perguntou:
- Por que você tá chorando assim?
A moça a olhou espantada e enxugou as lágrimas:
- O meu grande amor foi arrancado de mim pelo meu pai!
Catarina, sensibilizada pelo caso,se dirigiu ao irmão:
- Precisamos ajudá-la.
- Mas como?
Catarina pensou e disse:
- Ei, moça, onde está o seu amor?
- Meu pai mandou trancá-lo em uma prisão para que ele nunca mais me visse.
- Vamos te ajudar, traremos o seu amor de volta para você!
- Impossível, a prisão é protegida por dragões enormes!
- Eu os mato! - disse Damião, mostrando a sua habilidade com a espada que estava amarrada em sua cintura.
- Quem são vocês, minhas crianças?
- Somos Catarina e Damião, e viemos do futuro para te ajudar! - a menina disse toda empolgada.
- Eu sou a Tina! E vocês são do futuro? Quanta loucura! Mas isso não importa. Eu só quero meu amor de volta. Quero fugir com ele para longe daqui.
Os três bolaram um plano, decidiram que esperariam até a noite. Saíram do castelo pela porta da cozinha e iriam até a prisão. Colocariam sonífero na água dos dragões, entrariam lá e pegariam Martin, para que ele pudesse fugir de lá com Valentina.
E assim foi feito. Eles esperaram até que a noite chegasse, seguiram corretamente o plano e chegaram à prisão. Valentina distraiu o cuidador de dragões para que Catarina pudesse colocar o sonífero na água. Depois dessa primeira etapa ser concluída, entraram na prisão, escondidos no meio da escuridão e subiram até chegarem na cela mais alta. Conseguiram abrir a cela de Martin com uma barra de metal pontuda e foram saindo de lá, até que, quando cruzavam a saída, o dragão despertou e começou a soltar fogo em cima deles. As meninas desviaram e os meninos foram enfrentar o dragão, usando suas espadas. Martin cravou a espada na pata do dragão, que caiu, e Damião começou a enfiar sua espada no coração do dragão para que ele morresse. Eles conseguiram matar o dragão. Quando iam saindo, roubaram um cavalo do guarda, para que Valentina e Martin pudessem fugir para longe. Depois disso, ganharam uma flor de cor azul, que Valentina disse ser um presente que realizava desejos. Logo que Martin e Valentina fugiram, Catarina e Damião não pensaram duas vezes em qual seria o pedido: se concentraram com muita força e pediram para voltarem para casa. De repente, lá estavam, com suas roupas normais, naquele quarto escuro.
- Chega de aventuras por hoje Damião, só quero dormir sossegada.
- Tudo bem Catarina, eu também estou cansado.
Eles seguiram para seu quarto, onde repousaram a cabeça sobre o travesseiro, respiraram fundo e sono veio. E eles ficaram ali, sonhando com qual seria a próxima aventura que viveriam.

Débora Stefany - 202

Riqueza não é tudo

Amélia estava no primeiro ano do Ensino Médio. Naquele estranho dia, sua mãe pediu a ela que fosse numa loja esotérica depois da aula para comprar incenso. Quando ela chegou à loja, não havia ninguém para atendê-la... Depois de chamar algumas vezes sem sucesso, foi entrando por uma porta que dava em outro cômodo. Esse cômodo era cheio de velas e lâmpadas coloridas, um pouco diferentes e muito maiores do que a recepção, e tinha algumas portas entreabertas sem sinal de qualquer pessoa. Olhando ao seu redor atentamente, ela avistou uma lâmpada empoeirada que aparentava ser muito antiga. Amélia então pegou a lâmpada cuidadosamente, quando estava observando a lâmpada a dona da loja chegou e perguntou:
- Você está interessada em comprar algo menina?
- Estou sim. Por acaso esta lâmpada está a venda?
- Sim minha querida. Você deseja comprá-la?
- Vou sim. Quanto custa? ...
Amélia então comprou a lâmpada e voltou pra sua casa às pressas para poder examiná-la.
Chegando à sua casa subiu rapidamente para o seu quarto, colocou a lâmpada sobre sua cama e começou a observá-la. Viu que ela estava muito suja e decidiu limpá-la, então quando passou o pano pela primeira vez o tempo começou a se fechar formando nuvens negras em volta de sua casa e apareceu um homem dizendo:
- Sou o gênio das trevas, vim lhe conceder apenas um pedido, você poderá pedir qualquer coisa, porém ao realizar o seu pedido eu levarei uma alma comigo.
Então, Amélia assustada perguntou se ele a daria algum tempo para pensar e ele disse que não daria. Amélia então pensou, pensou e decidiu que iria fazer um pedido. Ela disse que queria ser a menina mais rica do planeta.
O gênio então estalou os dedos e sumiu rapidamente junto com a lâmpada e uma voz ecoou dizendo:
- Seu pedido se realizará dentro de um dia.
Amélia então assustada começou a pensar no que acabava de fazer:
- Meu deus! O que eu fiz. Acabei de dar uma vida em troca de dinheiro.
Então no dia seguinte Amélia acordou já tarde e viu que tinha faltado à escola e foi reclamar com sua mãe porque não a havia acordado. Aí foi quando ela entrou no quarto da sua mãe e viu que ela havia desaparecido. Ela começou a procurar desesperadamente por toda a casa e não encontrava. Foi quando ela se lembrou do que aconteceu no dia anterior, voltou pro seu quarto e começou a chorar e notou que embaixo da sua cama estava cheio de sacolas lotadas de dinheiro. Ela olhando aquilo chorando ainda disse:
- De que adianta eu ser a pessoa mais rica do mundo se eu não terei minha mãe comigo?

Moral da história: A ganância só prejudica o ganancioso, ou seja, nem todo dinheiro do mundo compra amor e felicidade.

Guilherme Oliveira - 202

Meu louco sonho

Samanta havia arrumado um novo emprego. Feliz da vida, ela chegou meia hora mais cedo ao novo emprego e começou a arrumar os papéis. Faltando 15 minutos para os outros funcionários chegarem, ela ouviu um barulho estranho no cômodo de arquivo. Com bastante medo, ela se encaminhou para lá...
Chegando lá, Samanta não viu nada, mas havia um vampiro lá, que a observou. Ela voltou e os outros funcionários começaram a chegar. O dia se passou e foi anoitecendo. O vampiro a esperava sair para dar-lhe um beijo. Então ela saiu e o vampiro rapidamente a beijou. O nome do vampiro era Arcaryus. Samanta agora era um poderoso vampiro, só que a sede por sangue era muito grande. Então ela foi caçar, mas naquela noite havia muitos caçadores de vampiros pela cidade de Veneza, Itália. Ela atacou um civil, matando-o.
Um dos caçadores viu e marcou o rosto de Samanta, Arcaryus que já sabia disso, resolveu dar uma força a ela, ensiná-la tudo. Então os dois se uniram e saíram um pouco da cidade.
Passaram-se dois anos e eles retornaram. Os caçadores nunca se esquecem de como era seus vampiros, e uma vez marcados são mortos. Quando Arcaryus e Samanta chegaram, os caçadores já os presenciaram e mandaram um dos seus melhores trios para os fazer em pedaços, mas Arcaryus era um vampiro de um família muito poderosa, ele não era derrotado facilmente, e Samanta treinada por ele era bastante rápida e forte.
O trio de caçadores era um dos melhores trios de caçadores do mundo, que tinha um grandalhão chamando de Jack, que tinha dois machados bem afiados e era bem forte; o outro era bem rápido com o nome de Alejandro e usava duas armas, ele era bem rápido e muito bom de mira; e o outro era o cabeça do trio, o nome dele era Tirander, era bastante inteligente e andava com um computador pra lá e para cá em sua moto adaptada, porque ele era muito gordo, então criou uma moto pra ele mesmo.
O trio foi chegando perto dos vampiros, mas com sua grande percepção os vampiros os viram de longe e resolveram bater neles um pouco. Samanta pegou sua arma e mirou bem na cabeça de Alejandro, enquanto isso Arcaryus correu para cima do trio como distração. Eles focaram nele, quando Alejandro ia disparar ele cai duro no chão com uma bala na cabeça. Tirander tinha uma metralhadora e um lança mísseis na sua moto, então ele mandou um dos seus mísseis em Samanta, que teve que pular do prédio onde estava. Enquanto isso Arcaryus estava lutando com Jack que era duro na queda. Mas, em um momento de descuido, Arcaryus olha para Samanta para ver se ela estava bem, ele tomou uma machadada no braço e ficou sem ele. Samanta ficou muito furiosa, subiu nas costas do Tirander, que estava atirando que nem um louco. Ela entortou a metralhadora para o lado de Tirander que tomou muito tiro em todo seu corpo e morreu na hora. Quando Jack ia matar Arcaryus, ele viu que Samanta estava vindo para cima dele e abraçou Arcaryus pelo pescoço.
Tirou uma granada do bolso e falou:
- Vem, pode vir, não tenho medo de você!!!!
Samanta o pegou pelo pescoço e Jack puxou o pino a granada, que era feita não somente de pólvora mas com uma tecnologia usada pelos caçadores que conseguiam simular uma luz tão forte que parecia a luz do sol. Então Samanta morreu junto com Jack. Um dos poderes de Arcaryus era se copiar, então o verdadeiro Arcaryus sobreviveu, mas infeliz com a morte de sua tão amada Samanta. Ele sozinho entrou no esconderijo dos caçadores matando todos os caçadores de Veneza, sendo assim o vampiro mais caçado do mundo. Ele fez a promessa de matar todos os caçadores pela morte de Samanta.

Rafael de Almeida - 203

A casa sinistra

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto quando estavam se aproximando da porta, eles sentiram um grande arrepio e um enorme medo que os consumia, tomou conta dos seus sentidos. E nesse momento eles ficaram imóveis quando, de repente, ouviram um forte latido que se aproximava com rapidez. Quando olharam para trás surpreenderam-se com um cachorro imenso que se dirigia a eles com uma enorme ira. Eles correram desesperadamente e conseguiram fugir do lote. Ao saírem, eles observaram que o cachorro parou de latir. Um homem vestido de preto passou a mão na cabeça dele e olhou fixamente nos olhos dos meninos. Eles entraram em desespero e foram embora correndo.
Ao chegarem em casa perceberam que já era tarde, e as mães de ambos se encontravam em desespero à procura deles. Quando Sérgio entrou em casa sua mãe o recebeu com xingamentos, o colocou de castigo e disse:
-Sérgio eu estava aqui desesperada à sua procura, a mãe do Marlon e eu rodamos o bairro inteiro até dar queixa na polícia nos demos.
- Mas mãe!
- Cala a boca Sérgio.
- Mãe, nós estávamos brincando!
- Sérgio, eu não quero saber, você está de castigo e é por tempo indeterminado.
A mãe de Sérgio se retirou do quarto dele e foi se deitar. Quando ela saiu, Sérgio pegou o telefone ligou para Marlon e disse:
- Oi Marlon, sua mãe brigou muito com você?
- Brigou Sérgio. Ela está desorientada, me xingou de tudo em quanto é nome e falou que a partir de hoje eu só vou poder sair com meu primo Rafael.
- Nossa! Que chato! Ah, mas pensa pelo lado bom. Pelo menos você vai poder sair, pior sou eu que também estou de castigo e não vou poder sair de jeito nenhum. Agora eu estou doido para as aulas voltarem. Pelo menos assim eu posso sair para algum lugar.
- É verdade! Sérgio me desculpa te interromper, mas eu tenho que te confessar uma coisa: o olhar daquele homem não sai da minha cabeça de jeito nenhum, eu fiquei cismado com aquilo.
- Eu também, ah mas vamos tentar esquecer isso. Não vamos ficar pensando nisto não, cara. Tenta fazer algo para esquecer.
- Mas Sérgio, ao mesmo tempo em que eu sinto medo eu sinto vontade de saber o que tem lá.
- Eu também queria muito saber, mas agora tá difícil. Também depois desta punição que recebemos!
- É mas assim que o castigo acabar a gente vai lá.
- Então tá bom Marlon, boa noite!
- Boa noite!
Mas aquela noite não foi tão boa, pois eles tiveram pesadelos horríveis e indescritíveis.
Passaram-se três dias e os pesadelos continuaram a atormentá-los. Então Marlon resolveu ligar para Sérgio e disse:
- Oi Sérgio, eu não estou mais aguentando. Nós temos que ir naquela casa.
- Eu também não aguento mais Marlon. Já tem três noites que não durmo direito.
- Eu também não. Nós temos que arrumar um jeito...
- Você consegue fugir da sua mãe?
- Consigo. Mas o Rafael também vai ter que ir.
- Será que ele vai aceitar?
- Eu vou conversar com ele. Pode ficar tranquilo, ele é fácil de convencer.
- Ah, então tá bom. Eu espero vocês lá amanhã.
- Que horas?
- Às 07h30min.
- Então tchau. Até amanhã.
- Falô. Até amanhã.
Quando Marlon desligou o telefone, ele foi correndo até o quarto do Rafael na tentativa de convencê-lo.
- Oi Rafael.
- Que foi Marlon?
- Ô Rafa, eu queria te pedir um favorzão, velho!
- Pode falar. O que é?
- Eh, como você já sabe, eu não posso mais sair sozinho e eu estou precisando sair para resolver um problema. E eu quero que vá comigo!
- Porque você precisa desse suspense todo cara? É claro que vou com você!
- Eu sei que você é camarada e não vai se importar de me acompanhar, mas...
- Mas o que? Fala...
- É porque eu e o Sérgio combinamos de ir naquela casa sinistra, que fica na rua de baixo. E é esse o problema.
- Vocês são doidos, aquele lugar é mal assombrado, o que vocês estão querendo arrumar lá?
- É porque tem algo que está nos instigando a ir lá e nós não aguentamos mais de curiosidade, e isso tem que ser resolvido amanhã. Por favor, faz isso por mim!
- Está bem, eu vou!
- Obrigado primo, quando você precisar eu estou às ordens. Ah, não se esquece: é amanhã 7h30min viu? Boa noite.
- Boa noite.
Neste dia, eles mal conseguiram pregar os olhos, de tanta ansiedade e curiosidade. Assim que amanheceu, Sérgio foi ao açougue e comprou 1quilo de carne para distrair o cachorro. Quando deu 7h25min, Sérgio falou para sua mãe que ele estava indo na casa da tia dele e ela o deixou ir. E eles se encontraram lá no horário combinado. Ao chegar lá, Sérgio falou:
- Oi gente tudo bem? Olha, eu comprei carne para que nós possamos enganar o cachorro e entrar na casa.
Marlon disse:
- Que bom que você lembrou, pois eu nem pensei nisto!
E Rafael disse:
- Então vamos antes que fique muito tarde.
Então eles entraram pela parte derrubada do muro e quando o cachorro estava se aproximando eles jogaram a carne e ele começou a comê-la, e eles saíram correndo, abriram a porta e entraram na casa.
Ao entrarem na sala, se depararam com uma enorme claraboia que, com a luz da lua, formava no chão vários tipos de imagens satânicas, que faziam com que eles sentissem medo só de olhar. Marlon olhou para o lado e viu uma enorme escadaria que dava na parte superior da casa e eles decidiram subir. Ao chegarem lá em cima, havia um enorme corredor com inúmeras portas e com imagens horripilantes que os deixavam cada vez mais amedrontados. Quando eles abriram a primeira porta, eles levaram um baita susto com um barulho estrondeante que ouviram. Rafael foi até a escada e, quando olhou, viu três homens vestidos de preto subindo a escadaria e gritando que iram matá-los. Eles entraram no quarto na tentativa de se esconderem. Um dos homens começou a quebrar a porta com um machado e eles vendo aquela cena se esconderam atrás do guarda-roupa. Quando o homem arrancou a porta os outros entraram e jogaram o guarda-roupa no chão. Quando o guarda-roupa caiu, Marlon gritou:
- Gente, corre!
Na tentativa de fugir, Rafael tropeçou e destroncou o pé e, quando os meninos foram tentar ajudar, os homens pegaram Rafael e saíram correndo. Marlon começou a gritar e chorar, Sérgio o puxou para o outro quarto e tentou acalmá-lo:
- Marlon, por favor, se acalme, nós vamos achar o Rafael. Vai ficar tudo bem.
- É tudo culpa minha, olha o que eu fiz.
- Não é culpa sua, simplesmente aconteceu, mas vai tudo se resolver. Ficar aí se lamentando não vai adiantar nada. Nós temos ficar calmos e pensar em uma saída, porque a nossa vida também está em risco.
- Sérgio, olha aquilo!
- Aquilo o que?
- Que livro é esse?
- Parece que é um livro de seita satânica!
- Parece que eles são espíritas!
Marlon, sem perceber, encostou-se em uma mesa e uma passagem secreta se abriu. Eles ficaram espantados e, ao olharem, eles viram o Rafael e duas garotinhas amarrados em uma maca com o corpo todo pintado e com várias letras espalhadas. Eles ficaram observando aquilo quando, de repente, dois homens começaram a conversar:
- Agora nós temos que achar aqueles dois moleques para começarmos a fazer o sacrifício, eu estou doido para ver sangue.
- Eu também, não vejo a hora do terror começar e do sangue escorrer...
- Então vamos procurar essas pestes logo.
- Ah, você viu onde ficou o livro? Eu não me lembro onde coloquei.
- Eu também não. O que você esta esperando? Vai logo procurar.
Eles se retiram, foram à caça do livro e dos meninos. Sérgio se levantou e começou a pensar, então ele teve uma ideia e falou:
- Marlon, já sei. Nós vamos descer por essa passagem e vamos salvá-los.
Eles então desceram e, ao chegarem lá, perceberam que as garotas haviam sido mortas, aí eles carregaram o Rafael no colo. Quando eles estavam saindo, o homem chegou. Marlon rapidamente pegou uma faca e começaram a lutar, Marlon teve muitos ferimentos, mas conseguiu vencer a luta. Marlon falou:
- Sérgio vai e se esconda atrás dessa escrivaninha, pois eu vou subir e procurar alguma coisa para nos ajudar a sair daqui.
- Marlon, tome cuidado!
Sérgio ficou lá bem escondido, e enquanto isso ele tentou acordar Rafael, mas percebeu que ele havia sido dopado e estava totalmente inconsciente. Nisso, Marlon subiu as escadas e, ao chegar lá, deu de cara com um dos homens. Ele deu uma facada na barriga do homem e na mesma hora ele foi ao chão. Marlon não perdeu tempo e começou a revistar o homem. Ele achou um celular, ligou para a polícia e se escondeu. Quando a polícia chegou, o homem tentou fugir, mas não conseguiu e se rendeu. E todos os três foram presos. Os meninos foram libertos. Os pais das duas meninas ficaram inconsolados, mas por um lado se sentiram aliviados, pois eles puderam descobrir o paradeiro de suas filhas que estavam desaparecidas. E quanto aos meninos, todos ficaram bem e aprenderam a lição de que não devem se meter onde não são chamados. E esse dia tão horrível nunca mais saiu da cabeça deles.

Dayane - 202

Clarisse

Chegando em casa, Túlio notou que a porta da sala estava entreaberta. Ele nunca deixou de verificar as portas e as janelas quando saía. Então, entrou bem devagar olhando tudo à sua volta. Na sala e na copa, parecia tudo normal. Continuou andando sempre com muita atenção. Quando chegou na cozinha viu que não havia ninguém, achou muito estranho tudo aquilo, revistou todos os outros cômodos da casa, mas não havia absolutamente mais ninguém além dele.
Algum tempo depois, o telefone da casa de Túlio toca. Ao atender ele recebe a notícia de que sua colega de faculdade havia sofrido um grave acidente e falecera.
***
Clarisse voltava da casa da avó no interior de São Paulo com sua mãe, que dirigia o carro; a viagem era longa e cansativa. Ela tentava se distrair de todas as maneiras possíveis, ouvia musica, tentou ler um livro, mas algo a incomodava muito, ela não entendia o que estava acontecendo. Tentou várias vezes dormir, mas não conseguia, mesmo não tendo fechado o olho na noite anterior. Parecia que Clarisse pressentia algo, algo horrível e inexplicável. Quando anoiteceu, após a parada para o café, Clarisse começou a sentir calafrios e arrepios. Ela falou com a mãe dela mas não deu em nada, então pediu pra esperar ela melhorar pra seguir viagem mas sua mãe não deu ouvidos. Na saída, um ônibus que tinha perdido o freio bateu no carro onde estavam. Ela e a mãe tiveram graves ferimentos, e Clarisse morreu no local.
***
Túlio sem ação ao saber da noticia, pensou como uma mulher tão jovem pudesse perder a vida tão facilmente. Rapidamente ele ligou para os amigos mais próximos de Clarisse pra saber detalhes do que aconteceu. Combinaram de irem todos ao velório e ao enterro de Clarisse e posteriormente visitar sua mãe no hospital.
Na volta pra casa, Túlio ia por uma rua escura e deserta, era uma hora da manhã, a noite estava nublada e não se via uma estrela no céu e nem a lua. De repente, ele ouviu um som. Parecia um canto de morte, pela tristeza das notas entoadas. Olhou em volta e o canto parou. Não havia ninguém. Virou-se novamente para frente e o canto recomeçou. Um calafrio percorreu seu corpo. Achou que estava completamente louco ou começando a imaginar coisas. Até chegar em casa não ouviu mais nada, somente o barulho do seu velho carro.
Cansado, chegou e foi direto para a cozinha preparar algo para comer. Misteriosamente a luz da cozinha começou a piscar, parecia que havia acontecido alguma falha na rede elétrica da rua. Ao chegar na janela, viu que somente a luz da sua cozinha piscava insistentemente. Incomodado com aquilo, resolveu ver o que estava ocorrendo na luz mas nenhum erro achou. Resolveu curar esse incômodo tirando a lâmpada da boquilha. Ainda desconfiado que algo sobrenatural estava acontecendo, ele saiu da cozinha que agora estava escura e direcionou-se para o seu quarto, pretendia agora tomar um bom banho quente e relaxar para esquecer o dia ruim e longo que tivera.
Ao preparar as coisas para ir tomar banho, Túlio tem a estranha e incômoda sensação de estar sendo observado por alguma coisa ou por algum ser; ele morava sozinho e tinha a certeza que não havia mais ninguém em sua casa. Tirou seu pijama do guarda-roupa, mas não fechou a porta pois iria pegar o cobertor e o travesseiro. Ao virar as costas pra colocar o pijama na cama, ouviu um grande estrondo e a impressão de que a porta do seu guarda-roupa acabara de bater bem atrás das suas costas. Rapidamente e com muito medo ele olhou para trás, mas a porta permanecera aberta e do mesmo jeito que ele havia deixado. Mas como, se o que escutara era tão real? E ele sentiu o vento passar por sua espinha quando a porta se fechara. Amedrontado e sozinho, ele seguiu com seus afazeres.
Tirou a colcha que cobria sua cama e colocou na cadeira ao lado, foi até o guarda-roupa e pegou o cobertor e o travesseiro e jogou na cama e seguiu para o banheiro. Ligou o chuveiro e o deixou ligado enquanto tirava a roupa, a sensação estranha não havia passado. O banheiro estava todo fechado, inclusive a janelinha que havia ao lado do chuveiro. No início de seu banho, enquanto molhava e passava xampu em seu cabelo, sentiu um frio que percorria por todo seu corpo, começou pelo seu cabelo e foi descendo por suas costas e incontrolavelmente por suas pernas até chegar aos seus pés. Sentia-se completamente congelado, imóvel ali embaixo esperou aquela coisa horrível passar e foi se enxugar.
Enxugou-se e vestiu seu pijama no banheiro mesmo como fazia habitualmente. Terminado de se vestir seguiu novamente até seu quarto, apagou a luz assim que entrou no cômodo e deitou-se. Imediatamente ele acendeu a luz do abajur que ficava em seu criado ao lado direito da cama. Ficou relembrando por alguns instantes todo seu dia conturbado e lembrando de Clarisse em vida, e que pouco a conhecia.
Demorou um pouco pra pegar no sono, estava muito cansado. No meio da noite, a sua rua estava totalmente em silêncio quando algo paranormal começou a acontecer: ruídos estranhos e batidas fortes nas paredes. Túlio acorda do seu sono pesado. Assustado, ele achou que sua casa estava sendo assaltada, num pulo súbito ele foi olhar pela janela se alguém estava lá fora. Ao chegar perto da janela, ele leva o maior susto da sua vida e caiu pra trás, ficando tão desesperado que não conseguia nem respirar, perdeu toda a coloração do seu rosto. Túlio tinha visto o semblante de Clarisse no reflexo da janela. Ele pensou em contar para seus amigos mas pensou bem e resolveu não contar. Com certeza achariam que era uma invenção da sua mente e o ignorariam.
Passou a noite em claro com um medo enorme, e quando fechava os olhos não conseguia mantê-los fechados. No dia seguinte passou o dia fora, trabalhou o dia todo, mas não conseguiu se concentrar em absolutamente nada, sua mente se lembrava a todo instante o que vira à noite.
Durante um tempo não ocorreu essas aparições. Túlio seguiu sua vida normalmente, apesar de nunca ter esquecido do rosto de Clarisse que martelava na sua mente todo o tempo.
Exatamente um mês depois da morte de Clarisse, Túlio estava em sua casa no final de semana vendo um filme, quando ele vê um vulto passando. Achou que não era nada e continuou a ver o filme, segundos depois a tela da televisão começa a tremer. Achando que ela havia estragado, ele se levantou e bateu na parte de cima da TV. A televisão melhorou a imagem, parou de chuviscar, mas ao se virar para trás ele viu Clarisse sentada no sofá. Desesperado, ele esfregou os olhos com muita força e pressa para que aquela imagem pudesse sumir diante de seus olhos. Ao abrir os olhos, Clarisse havia desaparecido, ele se acalmou e sentou-se no sofá. Quase pegando no sono, ele ouviu um estrondo vindo da cozinha, parecia ser o barulho da porta da geladeira batendo. Túlio foi verificar com muita cautela o que tinha acontecido, pensou ser um assaltante ou que somente deixara a porta ou da geladeira ou de algum armário aberta.
Chegando na cozinha, Túlio soltou um grito e o barulho ecoou pela casa toda, ficou boquiaberto parado na porta. O que ele vira fez sentir seu coração bater tão rápido que era possível ele saltar pela garganta e cair ali mesmo no chão bem na sua frente.
Havia uma frase, uma frase escrita com sangue bem na porta de sua geladeira que dizia: “eu amo você e vou levar você comigo.
Túlio saiu em disparada pra limpar rapidamente, passou a mão naquele sangue, que parecia que tinha acabado de sair do corpo de uma pessoa, sem lembrar que suas mãos estavam sujas ele levou-as ao seu rosto e escorregou pela geladeira até o chão. No instante em que estava sentado no chão começou a ouvir uma voz em sua mente que repetia continuamente, sem cessar por um só instante. Percebeu instantaneamente que se tratava da voz de Clarisse.
Perturbado com aquilo tudo, Túlio levanta-se e vai lavar sua mão e o rosto. Tentou dormir, mas não conseguiu, foi até o armário de remédios e tomou vários comprimidos para dormir. Voltou para cama e dormiu.
Enquanto dormia, começou a ter um sonho muito estranho. O sonho começou com Clarisse correndo na praia. Depois de um tempo Túlio aparece correndo junto a Clarisse, parecia ser um sonho muito bonito e feliz, mas isso acabou em segundos. De repente, ele estava no seu quarto, ela subia por sua cama com a feição de quem queria matá-lo. Clarisse chegou perto de seu rosto, deu-lhe um beijo e grafou com uma coisa pontiaguda o seu nome no braço de Túlio. Ele acordou assustado, sentou-se na cama e conferiu seu braço. Pra sua surpresa, aquilo não era somente um sonho, seu braço estava ensanguentado e com o nome de Clarisse escrito em sua pele.
Sem saber mais o que fazer pra se livrar disso, ele começou a gritar loucamente perguntando o que estava acontecendo e o que Clarisse queria com ele. Num piscar de olhos, Clarisse apareceu bem na sua frente. Começou a falar com ele que o amava muito em vida, mas que ele a havia rejeitado e a tratado como se não existisse. Disse também que sua vingança estava sendo feita e que ela levaria Túlio a todo custo. Túlio a perguntou se havia algo a se fazer para ela parar com essa loucura. Clarisse respondeu em alto e bom som que não, e desapareceu.
A cada dia que passava, Túlio ficava mais perturbado e achando que estava ficando doido, as aparições de Clarisse não pararam de acontecer. Túlio já tinha aberto mão de tudo em sua vida, a faculdade, sua família, não saía mais de casa, temia que algo acontecesse com ele.
Em uma madrugada, Túlio dormia quando algo aconteceu. Ele abriu os olhos e viu uma sombra, mas não era Clarisse, era a imagem distorcida de algo que não sabia o que era. Sua visão estava embaçada e por causa do escuro não conseguiu distinguir a imagem que vira.
Aquela imagem foi chegando mais perto dele, e quanto mais perto ficava, mais desesperado ele ficava. Essa sombra deu mais um passo e entrou em seu corpo, entrou pela boca, foi rasgando cada parte da garganta, seu corpo fico gélido, como se acabasse de falecer. Após gelar todo, sentiu seu corpo arder em chamas. Sua mente esvaziou por um instante. No momento seguinte, viu lembranças, e essas lembranças não pertenciam a ele, mas sim a Clarisse. Ele viu cada instante em que Clarisse o vira, desde o primeiro momento até o ultimo, todos seus pensamentos, e o tamanho do que ela sentia por ele, todos os motivos os quais levaram ela a cometer essa loucura.
Completamente em transe como se fosse um zumbi, Túlio foi em direção a sua cozinha, pegou uma faca afiada e foi para o carro. Dirigiu durante muito tempo até o local onde Clarisse faleceu.
Clarisse, que nesse momento controlava Túlio, falou com ele que naquele momento sua vida acabara. Ela o queria mais que tudo e não conseguiu ter ele em vida, portanto iria matá-lo para ter ele sempre com ela.
A mão de Túlio subiu a faca involuntariamente até a frente de seu peito, enfiou-a com toda força em seu coração. Nesse momento ouviu a voz de Clarisse dizendo que aquilo que ela tinha feito com o coração dele era o mesmo que Túlio fizera com o seu coração durante muito tempo, despedaçando, machucando e fazendo-a sentir muita dor.
Túlio morreu no mesmo leito de morte da pessoa que o amava. A família de Túlio foi avisada do ocorrido e foram todos para lá o mais rápido possível. Tentaram de todas as maneiras salvá-lo, mas já era tarde demais. Fizeram investigações em sua casa, entrevistaram pessoas e família, mas ninguém soube realmente o motivo do suposto suicídio.

Ana Carolina - 202

O livro mágico

Amélia estava no primeiro ano do Ensino Médio. Naquele estranho dia, sua mãe pediu a ela que fosse numa loja esotérica depois da aula para comprar incenso. Quando ela chegou na loja, não havia ninguém para atendê-la... Depois de chamar algumas vezes sem sucesso, foi entrando por uma porta que dava em outro cômodo. Esse cômodo era cheio de velas e lâmpadas coloridas, um pouco diferente e muito maior do que a recepção, e tinha algumas portas entreabertas. Sem sinal de qualquer pessoa não se sentiu intimidada a entrar, naquele estranho cômodo, viu objetos que desconhecia, palavras escritas em uma língua diferente e diversos tipos de potes cheios com algo que também desconhecia.
Deu alguns passos por dentro daquele quarto iluminado por luz de velas. Indo em direção a uma enorme estante de livros, havia lá uma extensa coleção de livros antigos, todos com capa preta e inscrições douradas; mas um livro em especial chamou a atenção a Amélia...
Estava bem centralizado na estante e estava afastado dos demais. Ao chegar mais perto, percebeu que nas inscrições se tratava de um livro de magia, e havia os seguintes escritos “The Book of The Sacred Magic”.
Curiosa como sempre, decidiu pegar o livro e ver do que se tratava, mal sabia ela que poderia se deparar com uma enorme aventura.
Na capa do livro havia um quadrado desenhado com letras dispostas sobre ele, como um caça-palavras, que havia feito na escola. Observou com atenção, mas nada percebeu, abriu o livro devagar, pois era antigo e parecia que ia se desmanchar. Logo na primeira página, mais letras dispostas em um quadrado que não parecia ter sentido... Então, quando ia foliar o livro, sentiu uma corrente de ar gelado passar por sua coluna, como se ali houvesse alguém tocando em suas costas, virou-se lentamente e, para sua surpresa, não havia nada ali.
Confusa, fechou o livro rapidamente, o colocou no lugar e voltou para casa.
No dia seguinte, decidiu voltar à loja e averiguar informações sobre aquele livro que havia despertado sua curiosidade.
Ao chegar à loja, se deparou com uma moça que aparentava ter uns 30 anos, com longos e ondulados cabelos pretos e olhos negros tão profundos que não conseguia parar de olhar. Até que a moça abriu um sorriso e se levantou, perguntando se a mocinha precisava de algo.
- Sim, preciso de alguns incensos para minha mãe.
- E? - Disse a moça.
- Eu gostaria de ter informações sobre um livro... Não me lembro seu nome, mas ele tinha um caça-palavras estranho na sua capa, e em sua primeira página..
- Um caça-palavras?
- Não era bem um caça palavras, mas era um quadrado, com letras escritas dentro dele...
A moça ficou um minuto parada e perguntou o nome da menina.
- Amélia, e o seu?
- Duvessa, também conhecida como Duv. E creio que o livro que você procura não pode ser achado aqui... Pelo que me descreveu, se parece com um livro peculiar e que nós não temos...
Ressentida, Amélia se conteve, abriu um sorriso torto e disse:
- Eu sei que você tem este livro, eu o vi, eu toquei nele e foliei suas páginas...
A moça enrubesceu, sentou em uma poltrona e disse que Amélia havia desvendado um mistério milenar.
Amélia, não entendendo nada, ficou pensativa e não conseguiu pensar em uma pergunta. Duvessa continuou dizendo que Amélia tinha um poder que nem sabia que existia. O seu nome já revela quem você é, e por você ter vindo aqui em uma noite especial e encontrado o seu livro de magia, já mostra que as forças do universo te trouxeram pra nós...
Amélia interrompeu Duvessa e disse:
- Espera aí... meu nome, meu poder é o que?
- Amélia, você não entende? Você tem uma bruxa dentro de si esperando pra sair e fazer o bem. O livro que você encontrou não pode ser aberto por qualquer um, somente por aqueles que podem domar o seu poder...
Amélia riu irônica, dizendo que logo ela, Amélia dos Santos, garota de 15 anos, cursando o ensino médio, era uma bruxa; que podia voar e fazer feitiços como nos filmes?
Duvessa fez de conta que não ouviu, ficou seria e contou que verdadeiras bruxas não são aquelas que voam ou tem vassouras mágicas, caldeirões com ‘ingredientes’ estranhos, verruga no nariz ou alguma dessas bobagens que os amadores contam. Mas bruxas verdadeiras são as mulheres que conseguem desfrutar da vida com sabedoria, seguindo as leis da natureza sem maltratá-la, usando o poder que foi concedido ao nascer, bruxas que proporcionam o bem e o alívio a outras pessoas com o poder da fala, e o poder da mente, que sabem ler cada momento. Nem todas as mulheres são bruxas designadas a ter um livro, mas todas nós temos habilidade de influenciar qualquer um, seja homem ou mulher, idoso ou criança. Uma mulher que naturalmente já é uma bruxa, pode mudar o rumo de uma história com uma lágrima ou um sorriso; só tem que saber escolher seu caminho.
Amélia ouvia com atenção cada palavra como se para ela todas tivessem um significado especial.
Duv continuava a explicar sem parar coisas sobre ‘o poder mágico das mulheres bruxas’, e Amélia se mostrava interessada, mas como era nova e não entendia muito bem o que acontecia ali, se desculpou com Duv e foi embora, sem querer saber do que realmente se tratava...
Amélia não foi a mesma nos anos seguintes. Ela era estranhamente adulta, sabia como dar conselhos aos amigos, ou deixá-los confortáveis num momento de tristeza, parecia também ter uma intuição sobre as coisas, mas isso toda mulher tem.
Mas, aos olhos de quem sabe ver, Amélia ou Guerreira sábia e persuasiva, era iluminada, que tinha um grande potencial canalizado, só não queria entendê-lo por completo.

Hellen Caroline - 202

O robô

Sérgio estava brincando na rua de baixo de sua casa, quando avistou uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubado. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curioso entrou no lote para ver mais de perto. Quando ele entrou na casa, passou pela sala, pela cozinha e seguiu um corredor que daria num porão. Sérgio com muito medo e suando frio, tomou coragem e entrou. Abriu a porta com muito cuidado, se deparou com o porão e entrou. Tudo estava sujo e com um cheiro horrível. Sérgio ligou a luz e deu de cara com uma caixa enorme e preta. Muito curioso, abriu a caixa e então ficou assustado com o que viu: um boneco grande que parecia com uma pessoa. Saiu correndo, assustado, e foi direto ao seu irmão mais velho. Chamou-o para ir lá ver o que ele tinha achado.
Seu irmão, ao chegar no lote, achou aquilo muito estranho e perguntou para o irmão como ele tinha chegado ali naquele lugar. O irmão, também muito curioso, logo foi para o porão. Chegando lá, abriu a caixa e viu que era um robô.
Acharam aquilo muito estranho dos moradores daquela casa, e descobriram que eles eram inventores e que tinham morrido ao testarem uma nova invenção.
Voltaram à casa e começaram a mexer no robô. Descobriram que o robô falava, andava e que servia para muitas coisas. Tiveram uma ideia: pegar o robô e dar para a mãe deles, e foi isto que fizeram. A mãe, dona Madalena, adorou o presente, apesar que no começo estranhou.
A partir deste dia, o robô virou um membro da família.

Ana Flávia - 203

O anel do futuro

Amélia estava no primeiro ano do Ensino Médio, era uma menina normal não havia nada que a tornasse uma garota especial, tinha apenas uma amiga: sua melhor amiga. Não era daquelas garotas populares no colégio. Amélia sempre dizia a sua amiga que adoraria que sua adolescência passasse voando, porque para ela não havia nada de especial naquela fase da vida. Naquele estranho dia, sua mãe pediu a ela que fosse numa loja esotérica depois da aula para comprar incenso. Quando ela chegou à loja, não havia ninguém para atendê-la. Amélia achou estranho como uma loja poderia estar aberta sem que houvesse alguém para atender os clientes. Depois de chamar algumas vezes sem sucesso, foi entrando por uma porta que dava em outro cômodo. Esse cômodo era cheio de velas e lâmpadas coloridas, um pouco diferente e muito maior do que a recepção, e tinha algumas portas entreabertas sem sinal de qualquer pessoa, Amélia chamou mais algumas vezes, mas novamente ninguém atendeu. Foi quando a garota, ao se virar para ir embora, deu de cara com uma mulher estranha, era muito estranha mesmo: alta, de cabelos compridos e estava com um vestido longo até os pés. Amélia muito surpresa e até mesmo um pouco assustada, se afastou e pediu-lhe desculpas por ter entrando sem ter sido convidada:
_ Perdão senhora, não havia ninguém na loja por isso entrei, apenas vim comprar incenso para minha mãe, mas já estou de saída.
A mulher sem se apresentar indagou:
_Você já pegou seu incenso? Não vejo nada em suas mãos, como iria embora sem suas compras?
Amélia já louca para ir embora, respondeu:
_ É verdade, já ia me esquecendo. Se for possível gostaria de uma caixa, por favor.
A mulher foi até uma prateleira, pegou a caixa, embrulhou e entregou a Amélia. A menina pegou a caixa, pagou e se virou para ir embora. Então a mulher se virou para ela a chamou pelo nome:
_ Amélia, tem certeza que não quer mais nada?
A menina surpresa pelo fato, pois não havia se apresentado para a mulher, respondeu:
_ Não obrigada, é só disso que preciso, mas como sabe meu nome?
A mulher então convidou Amélia para um café e disse que adoraria conversar com ela, e que talvez pudesse ajudá-la com alguns conflitos de sua vida. Amélia aceitou, pois havia ficado curiosa e gostaria de saber quem era aquela mulher. Então elas se sentaram, a mulher serviu o café, porém Amélia não aceitou, ela não tomava café.
Então a menina perguntou:
_ Qual seu nome? Quem é você? Como sabe meu nome? E quem está cuidando da loja para estarmos aqui tomando café?
Então a mulher, surpresa com tantas perguntas, disse:
_ Curiosa demais você. Meu nome é Vânia, sei de seu nome porque você está usando um crachá de sua escola e a loja tem um dispositivo que me avisa quando alguém entra. Mais alguma pergunta, querida?
_ Não, quero dizer, ah! Enfim, o que quer comigo? Porque me convidou para um café? _ Perguntou Amélia.
_ Apenas queria conversar com alguém. Fico sozinha aqui, quase não entra ninguém. Gostaria de conversar, me conta um pouco sobre sua vida?
Amélia, sem entender ainda aquela situação, disse que sim. Não tinha nada para fazer mesmo, começou então a falar um pouco sobre sua vida:
_ Ai, eu não tenho nada de especial, odeio o colégio, odeio as meninas super populares, odeio os garotos dos esportes, ah! e também não gosto muito dos CDFs, são inteligentes demais. No mais, tenho apenas uma amiga, ela é legal, mas ao contrario de mim ela gosta da adolescência. Coitada! Acha que as coisas podem mudar para nós. Enfim, não há nada de mais na minha vida. Queria mesmo era crescer bem depressa e passar logo dessa fase de líderes de torcida loiras e meninos fortes sem cérebro.
Desnorteada depois de tanta informação, Vânia olhou bem para Amélia e disse:
_ Você odeia bastante né? Queria saber se tem algo que você gosta, mas não vou nem perguntar, apenas acho que você tem pressa demais. Cada coisa a seu tempo menina.
Amélia, já cansada da conversa, se levantou e disse:
_ Se me der licença eu já vou. Tenho dever de casa para fazer, e já está ficando tarde.
Vânia se levantou pegou uma pequena caixa e entregou para Amélia, ela então abriu e perguntou o que era:
_ O que é isso? Um anel de bala?
Vânia rindo respondeu:
_ Não querida, esse anel é muito valioso, foi de minha bisavó e agora estou dando a você.
Amélia então disse que não poderia aceitar, mas Vânia insistiu dizendo:
_ Aceita esse anel: é mágico realiza qualquer desejo. Mas também mostra qualquer verdade que a pessoa que o possua precise saber, aquela que ela não quer enxergar.
Amélia, se segurando para não cair em gargalhada ali mesmo, decidiu não render assunto, pegou o incenso, a caixinha com anel e se despediu:
_ Ok, levarei o anel, mas se ele não funcionar devolvo a você. Até mais senhora Vânia.
Vânia sabendo que Amélia não havia acreditado no que ela contou, mesmo assim se despediu e a convidou para voltar.
Amélia foi direto para casa. Chegou, fez um lanche, tomou um banho e foi para o quarto fazer a lição. Já havia anoitecido quando ela terminou. Já cansada, ela se deitou e então olhou para o anel que estava em cima da mesinha de cabeceira. Apenas olhou um tempo, mas não se conteve. Pegou o anel, segurou bem forte e, sem entender direito porque estava fazendo aquilo, fez um pedido:
_ Tá! Não sei se tem palavras mágicas, então vou ser bem direta: eu quero crescer, quero ter 25 anos.
De repente, uma luz forte entrou pela janela, invadiu todo quarto. Quando Amélia se olhou notou-se diferente: seu cabelo estava curto e seu corpo diferente. Ainda assustada, se levantou e percebeu que já haviam se passado 10 anos desde que ela tinha feito o pedido. Amélia não acreditava no que estava acontecendo em sua vida, ela havia finalmente passado por aquela fase que ela tanto odiava. Então ela saiu do seu quarto, mas não reconheceu a casa em que morava. Chamou pela mãe, mas ela não respondeu. Então olhou pela janela e viu que morava em um bairro diferente. Foi quando o telefone tocou, era do emprego de Amélia, ela estava atrasada, e se ela não chegasse em 10 minutos iria perder o emprego. Ela pediu desculpas, mas disse que não se sentia bem, portanto não iria hoje. Amélia queria saber de sua mãe, mas não encontrou nenhum telefone em sua agenda que pudesse ser dela e, revirando alguns guardados, encontrou uma carta, era de sua mãe. Nesta carta, sua mãe se despedia de Amélia e dizia que se sentia muito triste por tudo que havia acontecido, e que se sentia culpada pelo fato dela e Amélia não se falarem mais. Dizia também que devido a tudo que havia acontecido na adolescência de Amélia, temia que ela fosse uma adulta triste e frustrada. Foi então que Amélia percebeu que ela não pulou fases de sua vida, mas que passou por elas, de forma rápida, tão rápida que não se lembrava de nada que havia acontecido.
Sem saber o que fazer, Amélia se lembrou de Vânia e viu que usava o anel, ela não pensou duas vezes, foi direto à loja de Vânia. Chegando lá, encontrou Vânia um pouco mais velha e bem mais estranha do que ela se lembrava. Foi direto contando tudo que havia acontecido e pediu que ela lhe desse explicações. Vânia no entanto não parecia surpresa, e com muita calma lhe disse:
_ Não entendo você, não era isso o que queria: crescer depressa e ficar velha?
Amélia então olhou bem para ela e com indignação respondeu:
_ Não, eu não queria isso. Digo, talvez quisesse. Sei lá! Mas como posso não me lembrar, parece que nem tive passado, nem tive adolescência, o que contarei para meus netos?
Vânia então pediu que ela se sentasse, para que elas pudessem conversar. Então começou a explicar tudo que havia acontecido:
_ Querida, você queria tanto isso, que aconteceu. Você não pulou nenhuma fase de sua vida, ela só passou rápido demais. Tanto que você nem se lembra. Não aconteceu nada de interessante porque você não quis. Sempre se preocupou em olhar a vida das outras pessoas, e em julgar a sua chata demais. Você teve todas as chances de uma adolescente normal, podia ter muitas coisas para se lembrar, mas não fez nada.
Amélia escutou tudo atentamente, e muito surpresa perguntou por sua mãe, Vânia então lhe contou:
_ Ela se cansou de você, tentava de tudo para te ajudar, mas você sempre de mau humor só brigava com ela, então chegou o dia que ela deixou de falar com você. Foi nessa época que você se mudou e perderam o contato. Ah! e aquela sua melhor amiga se afastou de você porque ela queria muito ser uma adolescente normal. Hoje, ela é uma mulher realizada, está noiva e vai se casar. Nem preciso dizer que você nunca conseguiu um namorado: os garotos odiavam seu pessimismo e sua super “maturidade”.
Amélia estava chocada. Sua vida havia sido um grande fracasso até ali, ela queria poder mudar tudo. Então perguntou se havia uma maneira de voltar atrás:
_ Meus Deus, o que fiz da minha vida? Pior! O que farei daqui em diante, não há nada que eu possa fazer para voltar atrás?
Vânia então balançou a cabeça fazendo um sinal de negação e disse:
_ Você já viu alguém apagar o passado, voltar no passado? A vida não dá essa chance, querida. Tem coisas que não dão para consertar. Sinto muito! Volte para casa e tente fazer diferente daqui pra frente, é o que lhe digo.
Amélia se virou e triste voltou para casa. Estava inconsolável, não acreditava que sua juventude havia passado assim, em branco. Quando chegou em casa, foi para o quarto, se deitou e chorou, chorou muito e se arrependeu de tudo. O que mais queria era voltar no tempo. De tanto chorar, acabou pegando no sono. Dormiu. Quando acordou não entendeu: ela tinha de novo seus 15 anos! Era de novo uma garota, sua mãe estava na cozinha fazendo café e já era hora de ir para escola. No seu dedo estava o anel e em sua mente tudo o que havia acontecido. Ela parou e pensou por um tempo, percebeu que havia sonhado e que nada havia acontecido. Amélia foi para o colégio, mas nada saiu da sua cabeça, então ela foi até Vânia. Contou a ela tudo o que havia acontecido. Vânia sorriu e pediu o anel de volta, Amélia não entendeu e perguntou:
_ Como assim? Me presenteia e depois pega de volta?
Vânia ainda sorrindo e disse:
_ Ele já foi útil para você. Te mostrou a verdade sobre sua vida, te ensinou que cada coisa tem seu tempo e que tudo que vivemos na vida serve para que possamos aprender a ser gente grande. Você não precisa mais dele.
Amélia riu e devolveu o anel. Agradeceu a Vânia e foi embora.
Amélia percebeu que, na vida, cada fase tem sua importância, e que nós temos o poder de fazer nosso futuro.
Ela nunca descobriu se foi sonho ou não, apenas sabe que tudo aquilo a ajudou para que desse maior valor para sua vida naquele momento. Daquele dia em diante, ela fez o que pôde para ser mais feliz. Isso porque ela queria ter algo para contar aos seus netos, se um dia ela os tivesse.

Débora Evelyn - 202

O Boneco Chinês

Chegando em casa, Pedro notou que a porta da sala estava entreaberta. Ele nunca deixou de verificar as portas e as janelas quando saía. Então, entrou bem devagar tudo à sua volta. Na sala e na copa, parecia tudo normal. Continuou andando sempre com muita atenção. Quando chegou à cozinha... Teve uma grande surpresa, seu tio Bruno estava de volta de mais uma das suas viagens pelo mundo, e ele sempre lhe trazia presentes!
Dessa vez seu tio voltava da China, e Túlio estava muito contente, pois sabia que na China havia muitas quinquilharias maravilhosas. Pedro pulou em seu pescoço de alegria em ter seu tio de volta.
Seus pais sempre lhe diziam para não ser indiscreto e sair pedindo presentes. Mas imediatamente seu tio tirou de sua bolsa a tiracolo um boneco marionete tradicional da China. Ele tinha o rosto branco, olhos negros, com sobrancelhas grossas e arqueadas e uma boca fina e vermelha, o corpo era feito de seda negra, e os braços, com os punhos cerrados, se moviam.
Havia algo de assustador no conjunto, na expressão facial, nos punhos cerrados, Pedro agradeceu meio constrangido com o presente, mas logo o deixou de lado. Na hora de dormir, levou o boneco para o quarto, no primeiro andar da casa, e o colocou em cima da sua estante.
Como havia acordado para ir cedo à escola, logo pegou no sono. Mas logo acordou com um barulho de vento: a janela havia sido aberta. O menino estranhou o acontecimento, mas logo voltou a se deitar - sem antes lançar um olhar para o boneco, que estava em outra posição. ”Devo estar sonhando”, pensou o menino antes de fechar os olhos.
Algum tempo depois. Pedro ouviu, mas um barulho. Desta vez, seus gibis caíram da estante e o boneco havia sumido. Pedro nem pensou em arrumar a bagunça, mas um frio percorreu sua espinha.
Agora, a cabeça no travesseiro não estava tão leve assim e o sono custou a aparecer. Então, finalmente adormeceu.
Estava na fase mais profunda do sono e nem sentiu a seda negra roçando no seu rosto, enquanto os punhos cerrados tapavam sua boca e seu nariz com um travesseiro.
Até que, sufocado, Pedro tentou em vão se livrar do travesseiro. Quando já estava praticamente sem ar conseguiu arremessar a marionete para longe. O boneco tinha um olhar maligno e blasfemava palavras em chinês antigo.
Pedro alcançou a porta, mas estava inexplicavelmente trancada. O boneco cresceu e virou um homem, que descerrou os punhos e revelou mãos longas e calejadas, com os dez dedos, perfurou o pescoço de Pedrinho, de onde jorrou muito sangue, o grito do menino não foi ouvido pelos pais, pois o espírito chinês o absorveu. Depois de beber todo o sangue, o boneco voltou ao seu estado normal.
No dia seguinte, os pais entraram no quarto de Pedro para acordá-lo (a porta já não estava mais trancada) e não o encontraram.
O quarto estava todo arrumado, na cama, impecavelmente forrada com um cobertor vermelho estampado com flores orientais, encontravam-se a marionete e um menino de madeira com dez furos no pescoço e uma inscrição: ”Da China me levaram, mas um preço alto pagaram”.

Bianca - 202

Efeitos da Curiosidade

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto. Chegando lá puderam ver um jardim em sua lateral, este era muito bem cuidado, com diversas flores, rosas, margaridas e dama-da-noite. O que mais impressionou os amigos foi o perfume que era deixado no ar pelas flores, este perfume chegava a embriagar, e a causar certas alucinações, por alguns minutos eles foram refém do perfume.
Já refeitos, Sérgio e Marlon combinaram o seguinte:
Um deles ficaria ali mesmo no jardim vigiando, enquanto o outro entraria na casa para provar sua masculinidade, ou seja, provar que já era um rapaz de respeito, deixando de ser aquela pobre criança perante à sociedade.
Dentro da casa não tinha luz, então Marlon usou seu próprio celular como lanterna. O interior da casa era de dar medo, portas e janelas batiam e existia várias teias de aranha, demonstrando ser uma casa não habitada há muito tempo. Chegando em uma das várias salas que a casa tinha, Marlon pode ver algumas estátuas, todas elas sujas por poeira. Em uma delas, Marlon se aproximou e limpou o rosto, era um homem com um semblante triste, mas não era apenas uma, todas apresentavam as mesmas características.
Já Sérgio, que havia ficado como vigia, estava ainda admirando o belo jardim, mas se perguntando, como uma casa abandonada poderia ter um jardim tão belo? De repente, ele sentiu um vento, e assustou-se com a presença de uma senhora, vestida com um estranho vestido branco, cabelos brancos e grandes.
A velha senhora olhou no fundo dos olhos do adolescente e disse:
- O que está fazendo aí?
Sérgio assustado disse:
- Minha senhora, vim apenas acompanhar meu amigo, estou aguardando ele aqui fora.
A velha senhora com um ar de ironia disse a Sérgio:
- Cuidado! A curiosidade matou o gato! E também mata pessoas.
A senhora imediatamente desapareceu em meio ao jardim, o garoto assustado com as palavras ditas pela velha senhora, foi logo chamar seu amigo para que pudessem ir embora daquela casa tão estranha.
Chegando no interior da casa, Sérgio pôde observar que ela era maior do que ele esperava, então decidiu andar pelo seus cômodos à procura de seu amigo. Passou pela sala, passou pela cozinha, e gritos não foram suficientes para Sérgio achar Marlon. Então ele abriu uma das portas e pôde observar que se tratava de uma sala com várias estátuas, todas elas com um pó de sujeira. Observando aquelas imagens, Sérgio percebeu que uma das várias se tratava de seu amigo com o rosto mutilado, apenas uma risada apavorante foi o suficiente para que ele pudesse cair em desespero, era a velha senhora, demonstrando o efeito da curiosidade de entrar onde não é chamado.
Naquela rua, nunca mais se ouviu falar dos garotos. Simplesmente desapareceram no ar... E a casa? Continua lá despertando a curiosidade de vários moradores daquela rua.

Guilherme Almeida - 202

O que a vida ensina

Samanta havia arrumado um novo emprego feliz da vida, ela chegou meia hora mais cedo ao novo emprego e começou a arrumar os papéis. Faltando 15 minutos, arrumou a maquiagem, fez os últimos retoques no cabelo para não parecer mal apresentada às outras pessoas no trabalho.
Depois de um bom tempo no trabalho, Samanta começou a não ser mais a mesma, a não ter dedicação igual ela tinha. Começou a atrasar mais, ter menos compromisso com suas obrigações. Com isso, só foi perdendo ponto com seu patrão.
Tanto que seu patrão queria demitir Samanta, mas ela tanto insistiu que ele deu a ela uma nova chance. Porque, apesar de tudo, ela era uma boa profissional.
Samanta, sabendo aproveitar essa oportunidade, começou tudo direitinho. Com o passar do tempo, Samanta novamente “pisou na bola” e voltou a “dar para trás” na suas obrigações.
Assim não teve jeito, Sérgio, seu patrão, teve que despedir Samanta. Ela morava sozinha: como ela iria pagar as despesas agora? Então foi perdendo tudo o tinha conquistado, chegou até mesmo a morar na rua.
Viu todos ali e pensou o que fez para morar ali?! Também, tomando uma atitude, se arrumou e foi arrumar emprego. Samanta não era de ficar sem trabalhar. Com muita dificuldade, conseguiu um emprego. Não com um salário tão bom quanto antes, mas desta vez não aprontou mais e conseguiu garantir sua vaga. E nunca mais queria saber de se enrolar no trabalho.

Poliana - 203

Sem título...

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto a casa abandonada.
Entrando na casa, viram vários móveis velhos e bem antigos. Sérgio era mais corajoso do que Marlon e resolveu fuxicar a casa para ver se achava algo de interessante. Marlon queria ir embora, pois estava com medo, mas Sérgio disse que era para esperar. Depois de passar pela sala da casa, viram no fundo um quarto. Entraram no quarto e avistaram um guarda-roupa velho e o abriram. Avistaram um corpo todo deformado e saíram correndo da casa.
Passou-se uma semana e voltaram à casa. Marlon e Sérgio entraram tremendo de medo. Foram no quarto novamente e abriram o guarda-roupa. Mas dessa vez não viram o corpo. Ficaram bastante assustados. Então sabiam que não eram os únicos ali dentro da casa e saíram correndo da casa novamente. Quando saíram da casa um furgão que estava parado diante da casa abriu a porta e alguém com uma toca preta segura Sérgio e o joga dentro do furgão. Desde 27/07/1998 nunca mais viram Sérgio.

Caio Augusto - 202

Greenville

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão abrirão aquela misteriosa porta e deram de cara com um longo beco escuro, Catarina ficou meio assustada com aquele misterioso beco escuro, mas a curiosidade falou mais alto e seguiram em frente, logo no fim daquele lugar escuro chegaram em um lugar lindo com muitas árvores, flores e com grandes castelos.
Curiosos com aquele mundo que encontraram depois daquela misteriosa porta, continuaram andando naquele lugar lindo e misterioso, foram até a cidade que tinha ali perto e, andando por lá, deram de cara com uma correria danada: guardas correndo atrás de um menino de rua que tinha roubado algumas maçãs porque estava com fome.
Aquele menino correu e se escondeu em uma lata de lixo em uma rua abandonada e os guardas não conseguiram pegá-lo. Damião e sua irmã foram atrás do menino e encontraram com ele. Aquele pequeno garoto ficou assustado com eles, pois nunca tinha visto eles naquela cidade. Catarina e Damião começaram a conversar com ele e descobriram que ele se chamava Lucas e que era um morador de rua, pois seus pais tinham morrido quando ainda era criança. O que Damião e Catarina não sabia era que às vezes, para conseguir dinheiro para comer, Lucas ajudava Cristóvão, um homem rico e ambicioso que morava em um dos castelos da cidade, ajudava ele a trapacear contra os reis de Greenville.
Depois de uma longa conversa, Damião e Catarina viraram amigos de Lucas, que logo foi mostrar a pequena cidade de Greenville para os seus novos amigos. Andando por lá, Damião, Catarina e Lucas chegaram em frente de um lindo e imenso castelo e logo ficaram doidos para saber quem morava lá. Lucas com sua boa vontade logo disse que era o castelo do Rei Luan e da Rainha Alice. Os irmãos Damião e Catarina acharam engraçado, pois era o mesmo nome de seus pais.
Os capangas de Cristóvão que andava por ali foram contar para ele que tinham dois jovens na cidade e que eram amigos de Lucas. Logo Cristóvão quis saber quem era esses meninos.
A tarde caiu, Damião e Catarina tinham que voltar para casa antes que sua mãe e seu pai voltassem do trabalho e sentisse a falta deles. Se despediram de Lucas e voltaram para casa, foram jantar e logo deitaram-se, pois estavam cansados porque o dia foi de muitas descobertas.
Levantaram bem cedo e foram para escola. Correram para o porão novamente para voltarem para a cidade de Greenville. Chegando lá, foram logo procurar o seu novo amigo Lucas, mas os capangas de Cristóvão tinham mandado ele ir ao seu castelo para saber quem eram aqueles jovens que estavam andando pela cidade com ele. Lucas falou que eles se chamavam Damião e Catarina, logo Cristóvão se lembrou dos filhos dos reis Luan e Alice que tinham desaparecido quando ainda eram crianças.
Depois de muito procurar Lucas, encontraram-no e pediram para ele levá-los novamente no castelo dos reis, mas dessa vez eles queriam conhecê-los. Lucas levou os dois ao castelo e quando entraram levaram um grande susto, pois os reis daquela pacata cidade eram os seus pais.
Logo queriam saber por que eles nunca ficaram sabendo daquela história. Aí sua mãe disse para eles que só não tinha contado para protegê-los de Cristóvão, que queria acabar com toda a sua família.
Como já sabiam de toda a história, ficaram morando por lá com seus pais e foram nomeados príncipes de Greenville. Ajudaram o seu amigo Lucas dando a ele um lar e comida. No dia seguinte, os capangas de Cristóvão foram atrás de Lucas e disse que Cristóvão queria conversar com ele.
Cristóvão queria que Lucas o ajudasse no seu plano para acabar com Damião e Catarina, e Lucas topou. Cristóvão disse para Lucas levar eles para uma lugar bem distante do castelo dos reis para que os seus capangas os pegassem e os levassem para seu castelo.
Chegando ao Castelo, Lucas chamou Catarina e Damião para conhecerem uma cachoeira que ficava ali por perto. Chegando nessa cachoeira, os capangas de Cristóvão chegaram lá, pegaram Damião e Catarina e levaram para o castelo de Cristóvão para ele decidir o que ia fazer com os irmãos. Ao anoitecer, os reis estavam achando muito estranho os seu filhos terem saído de tarde e não terem voltado mais. Lucas ficou vagando pela cidade de Greenville pensando se o que ele fez estava realmente certo, pois Damião e sua irmã sem conhecê-lo ajudou-o dando um lar e comida.
Chegando a madrugada e nada de seus filhos chegarem, os reis começaram a ficar muito preocupados com esse estranho sumiço. Colocaram todos os guardas do castelo atrás deles. Depois de toda a madrugada procurando por eles e nada de acharem os príncipes, os reis entraram em desespero.
Depois de Lucas ter pensado a noite inteira e ter se arrependido de tudo que fez, contou para os reis que ajudou Cristóvão a sequestrar os seus filhos, e que eles estavam no castelo de Cristóvão sobre o seu poder. Furiosos com aquilo, os reis mandaram prender Lucas e foram correndo socorrer os seus filhos.
Chegando ao castelo de Cristóvão, pediram para que ele soltassem seus filhos, dispostos até a pagar uma recompensa, mas não era aquilo que Cristóvão queria, o que ele realmente queria era ser o rei de Greenville.
Mas depois de muito pensar, Rei Luan e Rainha Alice decidiram que não iriam entregar o reinado para Cristóvão, pois esse reinado já estava na família há muitos e muitos anos. Então, os reis decidiram invadir o castelo dele com seus guardas iniciando uma grande guerra. Já que todos os guardas estavam tentando o resgate dos príncipes, deixaram Lucas sozinho na delegacia. Como ele era um menino muito esperto, conseguiu sair da cadeia e foi logo tentar consertar o grande erro que tinha cometido. Chegando lá, como ele conhecia todos os lugares secretos do castelo, foi entrando castelo adentro e conseguiu encontrar Damião e Catarina no sótão do castelo e os soltou. Só que Damião e Catarina estavam muito triste com ele por ele ter ajudado Cristóvão a sequestrá-los. Lucas, arrependido do que fez, pediu desculpas para seus amigos e disse que só fez aquilo porque estava com inveja dos dois, pois eles eram filhos dos reis e tinham todo conforto do castelo e o amor dos seus pais, coisas que ele não tinha.
Depois de ouvir tudo aquilo que Lucas tinha contado para eles, Damião e Catarina resolveram perdoar seu amigo e foram logo saindo correndo do castelo, pois tinham ouvido a voz de Cristóvão. Conseguiram fugir de lá e foram até seus pais, que conseguiram prender os capangas de Cristóvão. Ele mesmo tinha conseguido fugir, mas os guardas não desistiram e foram atrás dele.
Chegando ao Castelo, os reis, mesmo gratos com o que Lucas tinha feito, queriam que ele voltasse para a delegacia. Mas os príncipes não aceitaram o que os pais tinham proposto e falaram para eles que Lucas estava arrependido do que tinha feito e que ele estava apenas com ciúmes de que eles tinham uma família. Então os pais de Damião e Catarina aceitou o que os filhos tinham contado. Como a alegria era muito grande de seus filhos terem voltado para casa, os reis decidiram fazer uma festa para oficializar que eles tinham virado príncipes daquela cidade.
Depois de algum tempo, os reis decidiram não mais viver naquela cidade e voltaram para a sua casa onde não eram reis e viviam em paz sem tanta preocupação em cuidar de uma cidade.
Mas os seus filhos não aceitaram ir e decidiram cuidar da cidade contra o terrível Cristóvão, para ajudarem todas as pessoas da cidade com a ajuda de seu amigo Lucas.

Amanda Cristina - 202

A casa mal assombrada

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto, quando chegaram no lote, um senhor os expulsou dizendo:
- Saiam daqui, vocês não podem entrar aí!
Com muito medo, os dois meninos saíram correndo. Sérgio olhou para Marlon muito assustado e disse:
- Marlon o que será que tem naquela casa?
Marlon respondeu:
- Sei La! Só sei que eu fiquei muito assustado com aquele velhinho!
Sérgio perguntou a Marlon:
- Vamos lá de novo?
Marlon respondeu:
- Vamos! Mas agora tá muito tarde, tenho que ir embora!
E os dois meninos foram embora cheios de ideias na cabeça, do que poderia haver dentro daquela casa. Mal imaginavam eles que aquela casa era amaldiçoada pela mulher do velhinho, cujo seu nome era Bárbara.
Bárbara, que era mulher do velhinho, cujo o nome era João, era uma mulher muito malvada. Não gostava de crianças nem de ninguém, por isso João tinha muito medo que alguém entrasse em sua casa. E o dia amanheceu. Sérgio e Marlon voltaram à casa. Chegando lá eles entraram. Já dentro da casa, eles presenciaram uma recepção muito horripilante do espírito de Bárbara com a voz dizendo:
- Saiam da minha casa, não gosto de visitas.
Sérgio e Marlon saíram correndo e se esconderam em um quarto escuro, cheio de poeira e que o espírito de Bárbara não podia entrar, devido ao sal grosso que eles puseram no vão da porta. Quando olharam para trás, eles viram fotografias de João e Bárbara. Enquanto os dois meninos olhavam as fotos, João tinha chegado depois de um dia muito puxado de trabalho e percebeu que tinha alguém dentro de sua casa, pois o espírito de Bárbara estava muito agitado.
E João foi atrás de quem tinha invadido sua casa. Chegando no quarto onde estavam Sérgio e Marlon, João olhou para os dois e disse:
- Falei pra vocês não entrarem aqui, agora o espírito não vai deixar vocês saírem.
Sérgio olhou para João bem assustado e perguntou:
- Por que o senhor não nos falou desse tal espírito. E de quem ele é?
João respondeu:
- Esse espírito é da minha falecida mulher, ela nunca gostou de ninguém. Nós vivíamos em uma pequena cidade. Lá, nossa vida era muito boa até os vizinhos conhecerem Bárbara, e muita gente que acaçoava dela só porque ela era muito gorda. Com isso, Bárbara foi acumulando raiva de tudo e todos. Na nossa cidade, tinha um moleque que até parecia com você, Marlon, que gostava de atazanar a pobre coitada da Bárbara. Um dia, pela ironia do destino, o menino ficou sozinho com Bárbara depois de uma grande festa na nossa cidade, e ela o matou. E depois disso tive que matá-la com medo que ela matasse mais alguém. Agora, vou tentar tirar vocês daqui.
Quando os três saíram do quarto bem devagarzinho, o piano caiu da escada misteriosamente e quase acertou João e os meninos. Depois de se esquivarem do piano, eles tentaram correr para a porta, mas sem sucesso. O espírito de Bárbara estava esperando-os lá e eles voltaram para o quarto.
- Ah! já sei - João disse - temos uma só solução. Eu vou distrair o espírito e vocês saiam e coloquem sal grosso em tudo o que for possível para ela ficar presa aqui.
E João começou a distrair o espírito. Os dois meninos saíram do quarto e colocaram sal grosso em todos os lugares da casa. Bárbara, com todo aquele movimento, saiu da frente da porta de entrada da casa. Com esse descuido, os meninos e João saíram correndo da casa amaldiçoada. Quando chegaram lá fora, eles puseram o sal na porta para que o espírito de Bárbara nunca mais pudesse sair.
João construiu outra maravilhosa casa e os dois meninos nunca mais quiseram entrar em uma casa sem serem convidados.

Filipe Siqueira - 202

Senso de paixão

Misa estava no primeiro ano do Ensino Médio. Naquele estranho dia, sua mãe pediu a ela que fosse numa loja esotérica depois da aula para comprar incenso. Quando ela chegou à loja, não havia ninguém para atendê-la... Depois de chamar algumas vezes sem sucesso, foi entrando por uma porta que dava em outro cômodo. Esse cômodo era cheio de velas e lâmpadas coloridas, um pouco diferente e muito maior do que a recepção, e tinha algumas portas entreabertas sem sinal de qualquer pessoa. Então, voltou e esperou na porta do estabelecimento. Aí apareceu um jovem que era da mesma escola dela, mas nunca tinham se falado. Então ela perguntou:
Misa: Você trabalha aqui?
Ryu: Não, mas meu pai é o dono. Posso ajudar em algo?
Misa: Poderia me dar um pacote de incensos?
Ryu: Claro! Aqui está. Muito obrigado.
Misa: De nada.
Ryu: Eu te conheço?
Misa: Você estuda no Colégio Polo, não é?
Ryu: Sim. Agora me lembrei de você.
Depois de um tempo de conversa, os dois se tornaram amigos. Então foram para casa. No dia seguinte, Misa foi para sua aula de Kung fu, já que ela é super dedicada a tudo o que faz, muito tímida e sonha em proteger as pessoas quando crescer, se tornando uma grande policial. No meio do treino, ela encontra Ryu e Pergunta:
Misa: Oi, você faz kung fu?
Ryu: Faço.
Misa: Nunca te vi aqui.
Ryu: Eh, bom... Faço desde pequeno. Mas tem apenas um mês que eu me mudei pra cá e vou continuar a fazer, pois meu sonho é me tornar um grande policial que luta pela justiça.
Ela fica impressionada e se sente muito atraída emocionalmente por ele. Ela diz:
Misa: Você é incrível. Nunca imaginei que tinha uma pessoa tão parecida comigo.
Ryu: Como assim?
Misa: Você sonha em proteger as pessoas e quer se tornar mais forte. Eu admiro isso em você.
Ryu: Quem dera se minha namorada fosse assim.
Ela olha pra ele e quase não acredita no que ele fala, pois é a primeira vez que ela realmente sente-se atraída por alguém. Ela fica nervosa, pede licença e sai. Misa sempre foi uma garota séria, com um grande senso de justiça, mas nunca tinha se envolvido com nenhum garoto em toda sua vida. Ela tem 15 anos de idade e prometeu a si mesma, desde os seus 12 anos, que não se envolveria com nenhum garoto que não tivesse o mesmo senso de justiça. E agora ela encontrou alguém que a entende, mas não podem ficar juntos.
No dia seguinte, vai para a escola e ele a vê, e apresenta sua namorada Dany.
Ryu: Oi, gostaria de apresentar minha namorada, Dany. - Misa escuta seriamente.
Ryu: Dany, essa é Misa, minha grande amiga que é muito parecida comigo em muitas coisas.
Dany: Prazer em conhecê-la.
Misa: O prazer é meu. - Ela fala friamente com um olhar repugnante, morrendo de ciúmes.
Mais tarde, conversando com uma amiga, explica a situação. A amiga diz para ela lutar pelo o que ela quer, mas Misa diz que fazer este tipo de coisa é baixo e que não é certo. Apesar desta paixão, ela tem um objetivo maior: tornar-se uma grande policial que luta pela justiça.
Outro dia na aula de kung fu, o professor disse que iria sortear duplas e Misa fica na equipe de Ryu. Misa fica chateada porque queria se afastar de Ryu, pois queria se esquecer dele. Se passou uma semana e ela ficou ainda mais apaixonada por Ryu, a cada tempo que eles passavam juntos. Um dia depois do treino, a namorada dele passa na porta na academia e diz:
Dany: Quero que vocês parem de se ver.
Ryu: Por que isso agora? Ela é a minha melhor amiga e só isso.
Dany: Já me cansei. Escolha: ou ela ou eu. Te encontro em meia hora na minha casa. Te espero lá.
Ela foi embora e Misa disse:
Misa: Tudo bem, vai ver sua namorada. - Disse com uma expressão muito triste.
Ryu: Sinto muito. Tenho que ir.
Misa: Tudo bem, vai lá. - Falou com o coração partido.
Então ele foi. Ela ficou triste, pois pela primeira vez se apaixonara de verdade por alguém e sabe que se ele a amasse do jeito que ela o ama seria incrível. Esse foi o pensamento dela naquele momento. E derramou uma lágrima de amor no chão. Então foi caminhar no parque determinada a esquecer tudo o que já passou com ele. Aí foi pra casa. Enquanto dormia, teve um sonho onde está andando e o encontra. Ela o vê e ele diz:
Ryu: Eu amo a Dany, não quero ficar com você.
Ela acorda e vê que foi um pesadelo. então chora e o telefone toca. Era ele, ela pensa: não quero ouvir aquilo de você. Acho que é um adeus.
De manhã, ela vai sair para andar pelo parque e quando menos espera ela o vê. De frente pra ele, olhando sério ele diz:
Ryu: Oi.
Misa: Oi. Bom... acho que é isso, não é? - Ela fala com grande tristeza nos olhos.
Ryu: Tenho que te contar o que aconteceu.
Misa: Acho que tudo bem. Não me importo com o que aconteceu. Se você estiver feliz, pra mim tá ótimo, pois sei que nossa amizade é muito importante e acho que gosto tanto de você que acho que mesmo se ficarmos separados nunca vou te esquecer. - Falou com coração partido.
Ryu: É sobre isso que eu queria falar. Sua amizade é importante demais pra mim e sei que mesmo se ficarmos separados nossa amizade vai prevalecer sempre.
Misa olha pra ele e sai uma lagrima dos seus olhos.
Ryu: Cada momento valioso que passei do seu lado foi incrível. E é por isso que mesmo sabendo que nossos sentimentos são fortes o bastante para sobreviver mesmo estando separados, não é isso que eu quero, e é por isso que eu dei o fora nela.
Depois de dizer isso, Misa abre um sorriso no rosto e se sente muito bem, pois é a primeira vez que alguém diz isso pra ela. Com enorme alegria, Misa diz:
Misa: Porque me assustar desse jeito, você quase me matou de susto. - Falou com muita alegria.
Ryu: Tenho mais uma coisa pra te dizer.
Misa: Pode falar.
Ryu: Eu te amo!
Misa: O que isso agora? - Fica muito surpresa.
Ryu: Desde aquele dia que eu te conheci, não consegui tirar você da minha cabeça, nunca conheci alguém que fosse tão parecida comigo. Você realmente foi a melhor coisa que já me aconteceu, estava com medo de você me querer só como um amigo, então não disse nada, mas saiba que você é o meu maior sonho agora, eu te amo!
Misa: Também te amo, não disse nada antes porque não queria me intrometer no seu relacionamento com a Dany. Você é a primeira pessoa por quem me apaixonei. Você é a pessoa mais sensacional que eu já conheci e a coisa que sempre quis te dizer é: eu te amo!
Eles se beijam.

Everton Luiz - 208

Dia do Santo

Um belo dia, 2 estudantes decidem sair para caçar na floresta do santo do Egito (o santo do Egito foi considerado santo depois de ter tampado o sol para o escravos fugirem). Os estudantes decidiram não só caçar, mas também de se aventurar nas grutas da floresta. Entrando na gruta, um dos meninos encontrou um escritura dizendo: “Aqueles que forem jamais voltarão. Assinado: o santo do Egito”. Os meninos não ligavam, portanto continuaram sua aventura. Ao chegarem no meio da gruta, escutaram barulhos estranhos. Eles pararam e escutaram. Pedro, um dos garotos, disse:
- Não devíamos ter entrado aqui.
Com os olhos cheio de lágrimas, os garotos decidem voltar, ao chegar na porta da gruta encontram um figura estranha dizendo:
- Pela falta de obediência, não lhe mostrarei a saída.
Imediatamente, o sol começa a sumir e os garotos ficaram sem saber para onde ir. Depois de muito tempo pensando e lamentando, Artur grita e fala.
- Os escravos fugirão desse eclipse como?
Imediatamente, ficaram apreensivos e cheios de esperança. E Pedro respondeu:
- Seguindo o barulho do vento e do rio.
Depois dessa resposta, houve o silêncio... mas, do nada, começaram a escutar uma cachoeira: “chuá chuá chuá”; eles levantaram, deram as mãos e começaram a andar na direção dela com muito cuidado, sem fazer barulho para não perder o som. Depois de vários minutos caminhando muito lentamente, eles batem de frente a uma parede. De repente, o sol aparece de novo.
Eles ficaram sem saber o que estava acontecendo. Estavam em um lugar totalmente diferente do início. Pedro disse para Artur:
- Eh.! Agora tá enrolado. Além de estarmos perdidos, chega esse vento frio.
Artur percebe imediatamente.
- Pronto. Achei a saída, é só seguir o vento.
Ao chegar no local onde o vento estava aparecendo, os estudantes viram um buraco muito fundo que até a pedra que eles jogaram não chegava ao chão. Ao lado do buraco, tinha um escrita dizendo: “Aquele que está preso poderá sair por aqui. Assinado: o santo do Egito”. Pedro pulou sem pensar, mas Artur ficou olhando sem saber o que fazer. Chegando no fim do buraco, magicamente Pedro apareceu no início da caverna. Do seu lado o santo apareceu e disse:
- Se ele não vier até o eclipse acabar, ficará preso para sempre.
Pedro ficou sem palavras, e do nada apareceu seu colega Artur. Preocupado, Pedro perguntou:
- Por que você pulou?
Artur responde trêmulo:
- Prefiro morrer caindo do que de fome.
Os dois deram uma risada meio sem graça e saíram correndo de volta para casa e o santo disse no ouvido dos dois:
- Jamais falem isso para ninguém! Há Há Há.

Victor Hugo - 202

Fé acima de tudo

Chegando em casa, Túlio notou que a porta da sala estava entreaberta. Ele nunca deixou de verificar as portas e as janelas quando saía. Então, entrou bem devagar olhando tudo à sua volta. Na sala e na copa, parecia tudo normal. Continuou andando sempre com muita atenção, quando chegou na cozinha não encontrou nada ele achou muito estranho. Assustado e sem saber na verdade o que era, ele decidiu trancar as portas, quando de repente ele ouviu um ruído vindo do seu quarto. Com muito medo foi até lá e não encontrou nada; com isso ficou com medo mas não deu muita importância, foi dormir; e um novo dia se iniciou.
Indo para o trabalho, Túlio encontrou com seu amigo Pedro que sempre seguiu os caminhos de Deus. Então Túlio começou a contar o fato que tinha ocorrido em sua casa e seu amigo o perguntou se ele tinha o hábito de frequentar alguma igreja ou se ele orava todas as noites pedindo a proteção do divino Senhor Jesus. Então Túlio, com sua ignorância, lhe disse que não tinha tempo pra esses tipos de coisas, que sua vida era corrida demais, e que não tinha cabeça para pensar em pedir nada e nem tempo para ter fé. Triste com a resposta de Túlio, Pedro o convidou para ir um dia conhecer sua igreja e lhe disse que ele não podia pensar só nele e que deveria tirar um tempo para Deus. Com isso, Túlio, com sua ironia e ignorância, virou as costas e entrou para a empresa onde trabalhava e Pedro cabisbaixo com a atitude de Túlio entrou em seguida.
A tarde passa e logo vem a noite. Túlio volta para casa e quando abre a porta se depara com seu espelho quebrado no chão e pergunta com tons agressivos: o que está acontecendo nessa casa? Túlio então catou os cacos do espelho e foi tomar banho; os ruídos estavam vindo cada vez mais fortes de seu quarto, e com palavras fortes e feias Túlio perguntava: quem tá ai? o que querem de mim? Se quiserem dinheiro eu dou, mas eu imploro: me deixem em paz!!!!!
E as coisas só foram piorando. A noite para Túlio foi longa, ele não pregou o olho a noite inteira, quando enfim amanheceu. Ele foi trabalhar; chegou abatido no trabalho e sem conseguir cumprir com seu dever foi dispensado pelo seu chefe. Foi embora e novamente abrindo a porta de sua casa sentiu que naquela casa não tinha paz, sossego e nem tranquilidade; a noite se aproxima e ele logo pensa no que seu amigo tinha lhe falado do Senhor; ele tava perturbado, resolveu então ligar pro seu amigo e o disse:?
- Pedro, por favor me ajude. Não tô conseguindo dormir, só escuto ruídos estranhos, tô ficando louco!!!? - e Pedro lhe respondeu:?
- Você se lembra que te perguntei sobre seus hábitos? Se você orava para Deus? E você me respondeu que não tinha tempo e nem cabeça para isso? Sabe o que significa tudo isso que está acontecendo com você? É falta de fé, falta de Deus no seu coração. Antes de pensar em você ou em outras coisas, buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e que não só de pão o homem viverá, mas sim de toda palavra que procede da boca de Deus?!!!
Túlio parou para pensar, se ajoelhou nos pés de sua cama e orou a noite inteira, agradecendo, pedindo proteção e pedindo para Deus lhe perdoar por ter dito tal coisa. Nunca mais se foi ouvido qualquer baralho estranho naquela casa, o único barulho que se ouvia era o de Túlio orando e agradecendo a Deus por ter te dado paz e abençoado seu lar.
OBS: O que tiramos dessa história de Túlio é que devemos, acima de tudo, ter muita fé em Deus, e gradecê-lo todos os dias por estar presente em nossas vidas e agradecer também por cada segundo de vida a mais que ele nos dá, pois o amor que Deus tem por todos nós, e que devemos ter por ele, é incondicionalmente eterno. Fé acima de tudo!!!

Rayane - 202

Sem título...

Samanta havia arrumado um novo emprego. Feliz da vida, ela chegou meia hora mais cedo ao novo emprego e começou a arrumar os papéis. Faltando 15 minutos para os outros funcionários chegarem, ela ouviu um barulho estranho no cômodo de arquivo. Com bastante medo, ela se encaminhou para lá e chegou vagarosamente. Olhou com detalhe e era outro novato no emprego, que tava tentando arrumar o cômodo que ele havia estragado faltando menos de 10 minutos para o restante chegar. Ela estava lá tentando arrumar tudo junto com outro novato (Carlos). Nisso, os outros chegaram e viram os dois tentando arrumar o que o Carlos tinha estragado. Por essa presa, os dois foram chamados na fala do “patrão”. Nisso os dois forem mandados embora, Samanta que havia conseguido seu novo emprego ficou novamente triste.
Calos por ser homem, bonito e com boa aparência, logo arrumou outro. Por coincidência, Samanta foi onde ele trabalha procurar um novo emprego. Lá havia um emprego tão esperado por Samanta, que foi contratada.
O tempo passa e os dois são promovidos e havia só uma vaga de gerente. Como os dois eram dedicados, a briga ficou entre eles. Carlos não queria perder, e muitos menos Samanta. No fim, Carlos acabou saindo na frente, mas levando em consideração que no outro emprego ela foi mandada embora por causa dele, ele conversou com ela e falou que aquele cargo era dela e não dele. Nisso, Samanta não acreditava, mas também não queria aceitar, mas por tanto ela querer acabou aceitando. Aí começou uma grande historia de amor.
Carlos e Samanta começaram a sair: festas, bares e clubes, já até falavam em morar juntos. E o tempo foi passando e passando, até que, em uma linda noite, Carlos pediu a sua mão em casamento, e Samanta sem outra palavra na sua boca a não ser “sim”, logo gritou que isso era tudo o que ela mais queria. O casamento dos dois foi em outro país (Argentina). Chegando na sua lua de mel, os dois muito felizes, ficaram em uma fazenda, no sul da Argentina. Nisso, muito paixão rolou e eles voltarem para sua terra natal, Belo Horizonte.
O tempo passa e Samanta começa a sentir enjoo e logo desconfia que está grávida. Vai ao médico que lhe dá a noticia que ela seria mãe de 2 crianças. Logo depois, fala pra seu amado que está esperando 2 crianças dele. Ela pensou que Carlos ia gostar, mas ele fala que não quer saber de crianças, que isso só ia atrapalhar o relacionamento deles. Samanta, sem acreditar no que estava ouvindo, começa a chorar e a gritar por que aquilo estava acontecendo com ela.
Carlos chega em casa e Samanta esperava com a mão na barriga. De repente, Carlos dá um tapa muito forte na barriga de Samanta e ela, sem saber o que ia fazer, fala que quer a separação ali mesmo sem esperar mais nenhum minuto. Carlos a ameaça de morte e ela vai à polícia denunciar ele por ameaça.
Os filhos de Samanta nascem sem o pai por perto. Samanta arruma outro homem para poder ajudá-la na despeja da casa. Nisso, conhece Fábio em um ponto de ônibus, e ali já dava pra ver que Fábio era o novo amor da vida dela. Ela, sem saber que estava em risco, levou Fábio para morar com ela. Carlos, que vivia vigiando o que ela fazia da vida, viu ela com Fábio. Nervoso, Carlos comprou um arma e jurou consigo mesmo que iria matar Samanta.
Samanta, sem saber de nada, saiu com seus dois filhos e Fábio pra uma festa na capital mineira, e Carlos estava atrás. Antes de entrar pra festa, Carlos parou o carro na frente dela e desceu com a arma nas mãos e atirou contra Samanta. Fábio, sem poder fazer nada, vendo sua amada sendo baleada, jurou se vingar, e foi atrás de Carlos.
Sem muita informação, encontrou Carlos andando tranquilamente na rua, e Fábio muito revoltado com a barbaridade pegou seu carro e passou por cima de Carlos. Fábio viu que Carlos não tinha morrido, saiu do carro e disse:
- Antes você tivesse me matado que tirar a vida de Samanta, mãe de duas crianças que agora vão crescer sem mãe. Mas juro por mim, e por amor que eu tenho a Deus, que eu serei o pai que você nunca foi. E sem pensar duas vezes matou Carlos.
Hoje em dia, Fábio faz o papel de mãe e de pai, e suas filhas estão no ensino médio felizes com nunca!

Vinicius - 202

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Regras para o trabalho

1- O trabalho "Conto Continuum" será para as turmas 202, 203, 207 e 208, e terá a pontuação total de 7 (sete) pontos, sendo 4 (quatro) pontos para a escrita do conto e 3 (três) para os comentários (1 ponto para cada comentário).

2- Cada aluno deverá escolher um início de história disponibilizados aqui ou no site do Rodrigues Campos.

3- A partir desse início, elabore o restante da história, em forma de conto, com o gênero que melhor lhe agradar: romance, ficção científica, ação, terror, comédia, fantasia, etc. Qualquer gênero será válido, exceto assuntos pornográficos. O trabalho que contiver pornografia não será considerado como pronto (não valerá nenhum ponto), nem tampouco será publicado para apreciação dos colegas.

4- Copie o início que mais lhe agradar, cole no novo documento e continue a história daí. Os nomes dos personagens poderão ser mudado à vontade, assim como mudanças ou adaptações nos inícios.

5- Não copie histórias de filmes e/ou livros. Exercite sua imaginação, use e abuse dela!

6- Não vale matar os personagens logo no início para terminar rapidamente a história; pois, se matá-los, deverá contar a história deles no "além" ou dos amigos e parentes que "ficaram".

7- Coloque no documento o seu nome completo e sua turma, para melhor identificação. Se possível, coloque também o seu número. Lembre-se de dar um título ao seu conto.

8- Todos terão o prazo do dia 06 de julho de 2010 até 03 de agosto de 2010, até às 00:00 hs (meia noite) para enviarem o conto. Após esse prazo, o aluno não terá o direito à pontuação da escrita do conto (4 pontos), mas ainda poderá fazer os comentários e receber a pontuação sobre esses (3 pontos) dentro do prazo para comentar.

9- Os trabalhos só serão publicados a partir do dia 4 de agosto de 2010, para serem apreciados e, consequentemente, receberem os devidos comentários.

10- Os comentários poderão ser feitos a partir do dia 6 de agosto de 2010 até o dia 14 de agosto às 00:00 hs (meia noite), e serão liberados no dia 15 de agosto para serem vistos por todos. Cada aluno irá comentar 3 (três) trabalhos de alunos de outras turmas da mesma série.

11- Você pode enviar o trabalho através do link Enviar Conto ou diretamente para os e-mails: contos.escola@gmail.com ou paulo@rodriguescampos.org.

Inícios de histórias do 2º Ano

Início 1
Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar... tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão...

Início 2
Onofre e Maria haviam acabado de jantar quando a campainha tocou. Foram atender e um estranho casal estava na porta, já os cumprimentando e entrando pela sala. O homem tirou de um bolso do paletó um mostruário, que passou para a sua mulher, e uma pasta do outro bolso. Espantados, Maria foi logo sendo abordada pela senhora e seu mostruário, e Onofre vendo aquela pasta recém-saída de um bolso se abrir diante dele...

Início 3
Perto da casa de Marina havia um bosque onde sempre brincava à tarde, mas nunca se afastava muito. Um desses dias, brincando com sua boneca preferida, apareceu um enorme e estranho rato; eles se observaram por muito tempo. De repente, o rato deu uma intrigante piscada para Marina, disse para ela o seguir e correu bosque adentro. Ela o seguiu por uns 15 minutos até que chegaram em frente a um portal de pedra, com palavras escritas no topo...

Início 4
Amélia estava no primeiro ano do Ensino Médio. Naquele estranho dia, sua mãe pediu a ela que fosse numa loja esotérica depois da aula para comprar incenso. Quando ela chegou na loja, não havia ninguém para atendê-la... depois de chamar algumas vezes sem sucesso, foi entrando por uma porta que dava em outro cômodo. Esse cômodo era cheio de velas e lâmpadas coloridas, um pouco diferente e muito maior do que a recepção, e tinha algumas portas entreabertas sem sinal de qualquer pessoa...

Início 5
Márcio estava brincando com seu cachorro no sótão da sua nova casa, quando viu um baú muito antigo. Ressabiado, ficou olhando por um longo tempo. Tomou coragem e abriu o baú lentamente. Curiosamente, havia poucos objetos em relação ao seu tamanho. Mas, o que chamou mais a atenção de Márcio, além daquela linda bússola, foi um pergaminho. Desenrolou aquele documento e ficou espantando...

Início 6
Chegando em casa, Túlio notou que a porta da sala estava entreaberta. Ele nunca deixou de verificar as portas e as janelas quando saía. Então, entrou bem devagar olhando tudo à sua volta. Na sala e na copa, parecia tudo normal. Continuou andando sempre com muita atenção. Quando chegou na cozinha...

Início 7
Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto...

Início 8
Samanta havia arrumado um novo emprego. Feliz da vida, ela chegou meia hora mais cedo ao novo emprego e começou a arrumar os papéis. Faltando 15 minutos para os outros funcionários chegarem, ela ouviu um barulho estranho no cômodo de arquivo. Com bastante medo, ela se encaminhou para lá...