sábado, 31 de julho de 2010

Dia do Santo

Um belo dia, 2 estudantes decidem sair para caçar na floresta do santo do Egito (o santo do Egito foi considerado santo depois de ter tampado o sol para o escravos fugirem). Os estudantes decidiram não só caçar, mas também de se aventurar nas grutas da floresta. Entrando na gruta, um dos meninos encontrou um escritura dizendo: “Aqueles que forem jamais voltarão. Assinado: o santo do Egito”. Os meninos não ligavam, portanto continuaram sua aventura. Ao chegarem no meio da gruta, escutaram barulhos estranhos. Eles pararam e escutaram. Pedro, um dos garotos, disse:
- Não devíamos ter entrado aqui.
Com os olhos cheio de lágrimas, os garotos decidem voltar, ao chegar na porta da gruta encontram um figura estranha dizendo:
- Pela falta de obediência, não lhe mostrarei a saída.
Imediatamente, o sol começa a sumir e os garotos ficaram sem saber para onde ir. Depois de muito tempo pensando e lamentando, Artur grita e fala.
- Os escravos fugirão desse eclipse como?
Imediatamente, ficaram apreensivos e cheios de esperança. E Pedro respondeu:
- Seguindo o barulho do vento e do rio.
Depois dessa resposta, houve o silêncio... mas, do nada, começaram a escutar uma cachoeira: “chuá chuá chuá”; eles levantaram, deram as mãos e começaram a andar na direção dela com muito cuidado, sem fazer barulho para não perder o som. Depois de vários minutos caminhando muito lentamente, eles batem de frente a uma parede. De repente, o sol aparece de novo.
Eles ficaram sem saber o que estava acontecendo. Estavam em um lugar totalmente diferente do início. Pedro disse para Artur:
- Eh.! Agora tá enrolado. Além de estarmos perdidos, chega esse vento frio.
Artur percebe imediatamente.
- Pronto. Achei a saída, é só seguir o vento.
Ao chegar no local onde o vento estava aparecendo, os estudantes viram um buraco muito fundo que até a pedra que eles jogaram não chegava ao chão. Ao lado do buraco, tinha um escrita dizendo: “Aquele que está preso poderá sair por aqui. Assinado: o santo do Egito”. Pedro pulou sem pensar, mas Artur ficou olhando sem saber o que fazer. Chegando no fim do buraco, magicamente Pedro apareceu no início da caverna. Do seu lado o santo apareceu e disse:
- Se ele não vier até o eclipse acabar, ficará preso para sempre.
Pedro ficou sem palavras, e do nada apareceu seu colega Artur. Preocupado, Pedro perguntou:
- Por que você pulou?
Artur responde trêmulo:
- Prefiro morrer caindo do que de fome.
Os dois deram uma risada meio sem graça e saíram correndo de volta para casa e o santo disse no ouvido dos dois:
- Jamais falem isso para ninguém! Há Há Há.

Victor Hugo - 202

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